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Como evitar a evasão escolar: estratégias para aplicar

Como evitar a evasão escolar: estratégias para aplicar

4 min

sala de aula sem alunos com evasão escolar

A desistência por parte dos alunos é algo difícil de lidar, tanto para professores quanto coordenadores. Por isso, é importante ir a fundo nas causas e buscar maneiras de como evitar a evasão escolar.

Afinal, é duro ver um jovem com potencial tendo que abrir mão da educação, por qualquer motivo. Por isso, neste post trazemos algumas estretégias para evitar a evasão escolar.

Quais as causas da evasão escolar

Entre as diversas motivações que estão por trás dos casos de abandono, algumas merecem atenção especial:

  • Estruturas e metodologias didáticas que muitas vezes estão ultrapassadas e não suprem as demandas individuais.

  • A situação econômica e social do país também faz com que crianças e adolescentes tenham de entrar no mercado de trabalho muito cedo e abandonar os estudos.

Contudo, existem certas estratégias e práticas bastante úteis de como a gestão escolar pode evitar a evasão escolar. Confira algumas delas a seguir.

Como diminuir a evasão escolar: dicas para aplicar hoje

1 - Conheça o problema

Nossa primeira dica de como evitar a evasão escolar é: olhe mais atentamente para a base da situação. Segundo pesquisa feita pela FGV, a principal causa do abandono escolar é a falta de interesse dos alunos, responsável por 40% dos casos.

A necessidade de buscar emprego para aumentar a renda da família vem logo em seguida, com 27%. A quantidade insuficiente de escolas no país representa quase 11% da contagem, enquanto outras motivações ficaram com o restante desse percentual, cerca de 22%.

É curioso notar que a ausência de apreço pelo estudo, dentre as causas denominadas, é o principal problema. Afinal, ao contrário da urgência em contar com uma remuneração ou não ter onde estudar, essa causa não está completamente alinhada às falhas estruturais da sociedade e da economia brasileira. Portanto, ainda pode ser resolvida ou ao menos corrigida dentro dos muros da própria escola.

2 - Desperte o interesse em estudar

O que é possível fazer para ajudar alguém não queira estudar? Afinal, apontar o indivíduo como culpado é o principal erro que se pode cometer nessa situação.

Outro estudo é bastante abrangente ao analisar os aspectos que retiram o desejo de aprender. Nele, alguns pontos são levantados como determinantes para a falta de desejo vista em grande parte dos alunos. Veja:

  • a alienação dos professores faz os alunos se alienarem;

  • problemas pessoais entre professor e aluno;

  • ensino feito com base na submissão, sem visar o discente como um ser que pode ser autônomo, independente e dotado de saberes próprios;

  • falta de relação entre a educação qualificada e uma possibilidade concreta de trabalho após a conclusão dos estudos;

  • ausência de participação da família no âmbito escolar;

  • pouco incentivo.

Entre os exemplos citados, podemos notar que há uma série de causa que pode gerar o desinteresse, desde o ambiente escolar, a relação de pais e alunos e as metodologias das instituições de ensino.

Portanto, para despertar o interesse em estudar, é preciso entender onde está o problema e atuar em cima dele. Só assim a instituição de ensino vai de fato ajudar os alunos.

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3 - Saia da zona de conforto para diminuir a evasão escolar

Muitos professores, principalmente aqueles que estão há mais tempo na profissão, apresentam certa rejeição no uso de novos métodos didáticos. Além disso, apresentam rejeição na adesão de diferentes mídias desenvolvidas especialmente para auxiliar no processo de ensino.

Alguns se sentem até ofendidos, pois acham que a tecnologia não pode substituir a experiência de alguém que estudou o suficiente para ensinar outras pessoas. Contudo, os tempos mudaram e não foi pouco! Recorrer à tecnologia não significa desistir de todas as metodologias trabalhadas e desenvolvidas ao longo da prática docente.

Pelo contrário: afinal, a ideia é complementar todo o saber que o professor acumulou para que haja maior facilidade ao conduzir o aprendizado dessa nova geração de alunos do século 21.

Essa geração tem visões de mundo e formas de encará-lo absolutamente distintas daquelas às quais nos habituamos. Mais do que se adequar àquilo que é totalmente novo, também é essencial repaginar a didática de uma maneira geral.

Leia também: Reprovação escolar: causas e 6 soluções para diminuir esse índice

4 - Utilize metodologias ativas de aprendizagem

Listamos abaixo algumas alternativas que podem ajudar bastante a tornar a aprendizagem mais prazerosa para os alunos:

  • Interdisciplinaridade

Ao fazer com que as disciplinas tenham seu processo de aprendizagem relacionados, fica muito mais fácil captar a atenção daquele aluno que não gosta de uma matéria, mas é apaixonado por outra, por exemplo.

Os benefícios a médio e longo prazo também convencem, já que a educação fica mais integrada e propicia ao aluno a oportunidade de ter uma visão crítica e perspectivas mais complexas sobre diversos assuntos.

  • Reavaliação do material didático e do projeto pedagógico

Ambos os tópicos são estruturais e não dependem apenas do professor, pois devem ser revistos junto à coordenação e outros órgãos regulamentadores da educação nacional. Entretanto, a inclusão diária de pequenas alterações pode partir do professor, que deve fazer valer a sua autonomia dentro da sala de aula.

Se a explicação de um tema está arrastada demais ou desatualizada, por que não enquadrá-la em um novo molde, substituindo a exposição pela interação entre os alunos? Um filme pode ser melhor aceito, dependendo da temática.

Afinal, debates, quando bem coordenados, também podem ser extremamente produtivos. Sobretudo, é preciso explorar as buscas formas de dar aulas mais atrativas e completas, usando possibilidades didáticas sempre que possível para aproximar o aluno do conteúdo que está sendo trabalhado.

Leia também: Como utilizar o cinema na sala de aula

  • Atenção ao bullying

O bullying pode ser silencioso, violento e ter um papel determinante não só na falta de interesse, mas também influenciar diretamente na própria evasão.

É preciso estar atento para identificar o bullying e abordar o tema na sala de aula sempre que a necessidade surgir.

  • Avaliações qualitativas

Avaliar qualitativamente um estudante significa muito. Afinal, você avalia aquele aluno ou aluna como um todo. Diferente das provas quantitativas, nas quais a tendência é reduzi-lo a um número que aprova ou reprova, as avaliações qualitativas e contínuas possuem melhores resultados no que tange ao incentivo.

5 - Busque incentivá-los sempre

Nossa última dica de como evitar a evasão escolar! Manter a chama do "querer aprender" acesa nos alunos é um dos desafios mais recompensadores que os docentes podem ter. Existem diversas formas de fazê-lo e uma parte considerável delas é acessível e pode ser inserida aos poucos no cotidiano escolar:

  • Embora pareça inviável, é fundamental dar atenção individualizada em situações mais complicadas, sem expor o aluno e procurando saber o que motiva sua indisciplina e/ou excesso de faltas;

  • Estimular os alunos a lerem mais traz inúmeros ganhos, fazendo com que os jovens se interessem também por outros temas e se dediquem ao aprendizado com maior intensidade;

  • Faça com que a escola seja um local atraente. Use oficinas e aulas de arte para unir o útil ao agradável.



A partir dessas estratégias de como evitar a evasão escolar que listamos, diminuir a evasão pode deixar de ser um objetivo e se tornar uma realidade. Com organização, autocrítica e uma boa interação entre coordenadores e professores.

Assim, será possível fazer com que a criança e o jovem queiram aprender. Avaliações contínuas, como o relatório de leitura, são fundamentais para verificar o desenvolvimento dos alunos e encontrar pistas de como ajudá-los a aprender mais. Aproveite e baixe gratuitamente o Guia do Engajamento Escolar!

3 - Saia da zona de conforto para diminuir a evasão escolar

Muitos professores, principalmente aqueles que estão há mais tempo na profissão, apresentam certa rejeição no uso de novos métodos didáticos. Além disso, apresentam rejeição na adesão de diferentes mídias desenvolvidas especialmente para auxiliar no processo de ensino.

Alguns se sentem até ofendidos, pois acham que a tecnologia não pode substituir a experiência de alguém que estudou o suficiente para ensinar outras pessoas. Contudo, os tempos mudaram e não foi pouco! Recorrer à tecnologia não significa desistir de todas as metodologias trabalhadas e desenvolvidas ao longo da prática docente.

Pelo contrário: afinal, a ideia é complementar todo o saber que o professor acumulou para que haja maior facilidade ao conduzir o aprendizado dessa nova geração de alunos do século 21.

Essa geração tem visões de mundo e formas de encará-lo absolutamente distintas daquelas às quais nos habituamos. Mais do que se adequar àquilo que é totalmente novo, também é essencial repaginar a didática de uma maneira geral.

Leia também: Reprovação escolar: causas e 6 soluções para diminuir esse índice

4 - Utilize metodologias ativas de aprendizagem

Listamos abaixo algumas alternativas que podem ajudar bastante a tornar a aprendizagem mais prazerosa para os alunos:

  • Interdisciplinaridade

Ao fazer com que as disciplinas tenham seu processo de aprendizagem relacionados, fica muito mais fácil captar a atenção daquele aluno que não gosta de uma matéria, mas é apaixonado por outra, por exemplo.

Os benefícios a médio e longo prazo também convencem, já que a educação fica mais integrada e propicia ao aluno a oportunidade de ter uma visão crítica e perspectivas mais complexas sobre diversos assuntos.

  • Reavaliação do material didático e do projeto pedagógico

Ambos os tópicos são estruturais e não dependem apenas do professor, pois devem ser revistos junto à coordenação e outros órgãos regulamentadores da educação nacional. Entretanto, a inclusão diária de pequenas alterações pode partir do professor, que deve fazer valer a sua autonomia dentro da sala de aula.

Se a explicação de um tema está arrastada demais ou desatualizada, por que não enquadrá-la em um novo molde, substituindo a exposição pela interação entre os alunos? Um filme pode ser melhor aceito, dependendo da temática.

Afinal, debates, quando bem coordenados, também podem ser extremamente produtivos. Sobretudo, é preciso explorar as buscas formas de dar aulas mais atrativas e completas, usando possibilidades didáticas sempre que possível para aproximar o aluno do conteúdo que está sendo trabalhado.

Leia também: Como utilizar o cinema na sala de aula

  • Atenção ao bullying

O bullying pode ser silencioso, violento e ter um papel determinante não só na falta de interesse, mas também influenciar diretamente na própria evasão.

É preciso estar atento para identificar o bullying e abordar o tema na sala de aula sempre que a necessidade surgir.

  • Avaliações qualitativas

Avaliar qualitativamente um estudante significa muito. Afinal, você avalia aquele aluno ou aluna como um todo. Diferente das provas quantitativas, nas quais a tendência é reduzi-lo a um número que aprova ou reprova, as avaliações qualitativas e contínuas possuem melhores resultados no que tange ao incentivo.

5 - Busque incentivá-los sempre

Nossa última dica de como evitar a evasão escolar! Manter a chama do "querer aprender" acesa nos alunos é um dos desafios mais recompensadores que os docentes podem ter. Existem diversas formas de fazê-lo e uma parte considerável delas é acessível e pode ser inserida aos poucos no cotidiano escolar:

  • Embora pareça inviável, é fundamental dar atenção individualizada em situações mais complicadas, sem expor o aluno e procurando saber o que motiva sua indisciplina e/ou excesso de faltas;

  • Estimular os alunos a lerem mais traz inúmeros ganhos, fazendo com que os jovens se interessem também por outros temas e se dediquem ao aprendizado com maior intensidade;

  • Faça com que a escola seja um local atraente. Use oficinas e aulas de arte para unir o útil ao agradável.



A partir dessas estratégias de como evitar a evasão escolar que listamos, diminuir a evasão pode deixar de ser um objetivo e se tornar uma realidade. Com organização, autocrítica e uma boa interação entre coordenadores e professores.

Assim, será possível fazer com que a criança e o jovem queiram aprender. Avaliações contínuas, como o relatório de leitura, são fundamentais para verificar o desenvolvimento dos alunos e encontrar pistas de como ajudá-los a aprender mais. Aproveite e baixe gratuitamente o Guia do Engajamento Escolar!

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