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Como as telas podem contribuir na educação? No post de hoje, compartilhamos 8 dicas essenciais que garantem um uso saudável de telas em todas as idades! Veja:
A tecnologia digital no cotidiano
Em um mundo imerso na tecnologia, as telas estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Seja o smartphone, o computador, os tablets ou a televisão: raramente passamos um dia sem olhar para uma tela.
Durante a pandemia, as telas se tornaram companheiras do home office de muitas pessoas. E foi também através delas que a escola entrou em nossas casas.
Nesse contexto, a exposição às telas aumentou de forma considerável para grande parte da população. Na escola, as telas e plataformas digitais passaram a fazer parte do processo de ensino e aprendizagem de estudantes de todo o mundo.
Portanto, o debate sobre o excesso de tempo de tela é imprescindível! Estudos comprovam que a exposição excessiva às telas pode causar transtornos como ansiedade, insônia e sedentarismo. Especialmente quando falamos de indivíduos em formação, como crianças e jovens.
É natural que responsáveis e educadores se preocupem com o impacto negativo das telas no desenvolvimento infantil.
Mas nós temos uma boa notícia: não existem somente riscos. Um uso saudável de telas é possível! Confira a seguir:
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O que é um uso saudável de telas?
Ao longo dos últimos anos, muitas escolas e famílias tiveram sucesso na elaboração e definição de atividades e diretrizes que proporcionam um uso saudável de telas.
Estudos comprovam que o uso das telas por crianças e jovens, com a devida mediação, pode ser positivo e enriquecer o processo formativo.
Com planejamento, dispositivos digitais podem apoiar o aprendizado, reforçar vínculos de afeto e incentivar a pesquisa e curiosidade de estudantes.
A seguir, veja as 8 dicas que garantem um tempo de tela produtivo e educativo na infância e na adolescência:
1 - Uma mediação atenta é a dica de ouro!
Seja em casa ou na escola, a mediação ativa de um adulto responsável assegura um uso saudável de telas.
Pesquisas comprovam que uma boa comunicação é a estratégia mais adequada para mediar o acesso à internet e às telas. A adoção de regras de uso a partir do diálogo respeita a autonomia das crianças e adolescentes. Isso é fundamental!
Educadores possuem um papel importante na promoção de um uso educativo das telas. A escola desempenha a função de informar os estudantes acerca dos riscos e benefícios do uso das tecnologias, fomentando um uso mais consciente.
Além disso, estabelecer combinados e regras de uso na escola abre a possibilidade para tais reflexões serem levadas para as famílias. Com isso, é possível envolver ainda mais os responsáveis com dificuldades e dúvidas nessa mediação.
2 - Tempo de tela ideal por idade
Para combater o uso improdutivo das telas, instituições de saúde recomendam um tempo de tela ideal para cada idade e estágio de desenvolvimento.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estabeleceu as seguintes diretrizes de tempo de exposição à tela em cada faixa etária:
0 até 2 anos de idade: evitar a exposição às telas, mesmo que passivamente;
2 a 5 anos: até uma hora por dia;
6 a 10 anos: até duas horas por dia;
11 a 18 anos: até três horas por dia;
Além de uma mediação atenta, a SBP também recomenda outras boas práticas. Entre elas, estão: nada de telas uma hora antes de dormir, e nem durante as refeições.
Os adultos também devem olhar para os seus próprios hábitos. É necessário evitar ficar em telas por muito tempo: afinal, o exemplo é uma das melhores formas de ensinar.
Leia também: Telas para aprender e se divertir
3 - O conteúdo importa (e muito!)
Uma mediação atenta envolve regras de uso e, claro, isso inclui uma seleção de quais conteúdos podem (ou não) ser acessados.
Em 2019, um estudo com crianças de 10 e 11 de idade foi conduzido na Universidade de Sydney. A pesquisa concluiu que o tipo de conteúdo é o que assegura um tempo de tela produtivo.
Segundo os pesquisadores, atividades ativas (como conversas pelo celular, leituras e games) trazem mais resultados positivos para o aprendizado. Já atividades passivas (assistir televisão ou consumir passivamente vídeos ou fotos) geram menos resultados.
O estudo conclui: as atividades ativas colocam mais áreas do cérebro para funcionar. E isso resulta em um trabalho cognitivo mais intenso e benéfico para a aprendizagem.
O professor e a escola são grandes curadores de conteúdo! Será que a leitura online de um artigo científico pode apoiar nas pesquisas de biologia? E que contribuições um filme seguido de um debate pode trazer para as aulas de história?
4 - Leitura na palma das mãos
Sabemos que a leitura é uma das atividades mais benéficas para o desenvolvimento do cérebro humano. Com o advento da internet e dos dispositivos móveis, hoje lemos (e escrevemos!) em qualquer suporte e em qualquer lugar.
Para estudantes nativos digitais, a leitura em ambientes virtuais pode ser ainda mais lúdica e próxima do cotidiano.
Através da tela do tablet, celular ou computador, hoje temos acesso a diversos periódicos, livros de literatura, artigos, e muito mais.
Imagina só uma criança experimentar uma contação de histórias com o livro projetado em uma parede da escola? E um adolescente que, com um celular na mão, pode pesquisar curiosidades e assuntos relacionados ao vestibular?
Cabe à escola e à família encontrar ambientes virtuais de leitura e aprendizagem confiáveis e com conteúdos apropriados.
Não temos dúvida: a leitura é uma das atividades mais indicadas para um uso saudável de telas!
5 - As telas como aliadas no letramento digital
Ainda sobre leitura, a Base Nacional Comum Curricular aponta a necessidade do letramento digital no desenvolvimento integral do cidadão.
Hoje, o mercado de trabalho exige habilidades relacionadas ao uso das tecnologias digitais da informação e comunicação, as TDICs.
Além disso, a própria atuação do sujeito em sua comunidade depende de um uso ético das mídias digitais. Por isso, a inclusão e a alfabetização digital são urgentes!
Nesse sentido, a escola deve se comprometer com a formação de leitores que saibam discernir os espaços públicos dos privados. Além de leitores que sejam respeitosos e críticos na disseminação e consumo de conteúdos no ambiente digital.
Por meio da tela de um celular ou de um tablet, estudantes podem pesquisar como identificar fake news, checar fatos e dados. Além de aprender a navegar de forma responsável nas redes sociais e demais espaços virtuais.
6 - Acesso à plataformas educacionais
Letramento digital, realidade virtual, ensino híbrido, gamificação, plataformas educacionais, blended learning... ufa!
Esses são só alguns dos termos que hoje circulam no universo das escolas. Isso mostra que a tecnologia digital como aliada no processo de aprendizagem veio para ficar.
Diferentes plataformas educacionais seguem apresentando novos caminhos, conteúdos e ferramentas para o engajamento do estudante em seu processo de ensino e aprendizagem.
As plataformas educacionais e as metodologias ativas são ótimos modos de desenvolver a autonomia do estudante em espaços digitais. Elas também contribuem para o letramento digital.
Um estudante autônomo irá aprender a buscar outros conteúdos de seu interesse na internet, expandindo seus horizontes e repertório. As telas também podem ser uma janela para a curiosidade!
7 - Gamificação: aprendizado e diversão
As plataformas gamificadas são excelentes recursos para mobilizar saberes e engajar estudantes de todas as idades. Além de promover um uso saudável de telas.
Seja no formato de quiz, enigma, história ou desafio: a gamificação, com a devida intencionalidade e mediação, pode potencializar ainda mais a aprendizagem!
Confira alguns dos benefícios de gamificar a sala de aula:
apoia o desenvolvimento de formas inovadoras de solução de problemas;
disponibiliza recursos como o storytelling, instigando a criatividade;
envolve os estudantes em trabalhos colaborativos;
fomenta a ludicidade, a diversão e a aprendizagem por meio da experiência;
engaja o estudante em atividades interativas, cultivando a autonomia.
Você já conhece a nossa Floresta? A Árvore disponibiliza para seus usuários uma plataforma gamificada de leitura. Nela, os estudantes embarcam em uma vivência lúdica junto de muitos livros e do nosso mascote, o Otto!
Para conhecer mais sobre a Floresta, acesse o nosso papo "Por dentro da Floresta Árvore".
8 - Comunicação, criatividade e afeto!
Estudos comprovam que a interação social só enriquece o desenvolvimento humano. As mídias digitais e sociais facilitam e promovem as interações sociais. Elas também ajudam na visualização e criação de conteúdo.
Criar é se comunicar, e vice-versa! Por exemplo, uma criança pode ler um livro e, como atividade, gravar uma contação de histórias no celular. Essa contação pode ser usada para presentear um membro da família.
Seja produzindo conteúdo, mensagens de texto ou vídeo chamadas: com a devida mediação, utilizar dispositivos digitais e redes sociais para trocar e se comunicar com entes queridos é uma ótima forma de promover o uso saudável de telas e, claro, reforçar vínculos de afeto.
Gestor, educador, esperamos que o conteúdo de hoje tenha contribuído nas suas reflexões sobre o uso saudável de telas. Como você deve ter percebido, a mediação é um tema transversal em todas as nossas 8 dicas.
Quer saber mais sobre a mediação de leitura em ambientes digitais? Confira aqui! Um abraço e até a próxima!
O que é um uso saudável de telas?
Ao longo dos últimos anos, muitas escolas e famílias tiveram sucesso na elaboração e definição de atividades e diretrizes que proporcionam um uso saudável de telas.
Estudos comprovam que o uso das telas por crianças e jovens, com a devida mediação, pode ser positivo e enriquecer o processo formativo.
Com planejamento, dispositivos digitais podem apoiar o aprendizado, reforçar vínculos de afeto e incentivar a pesquisa e curiosidade de estudantes.
A seguir, veja as 8 dicas que garantem um tempo de tela produtivo e educativo na infância e na adolescência:
1 - Uma mediação atenta é a dica de ouro!
Seja em casa ou na escola, a mediação ativa de um adulto responsável assegura um uso saudável de telas.
Pesquisas comprovam que uma boa comunicação é a estratégia mais adequada para mediar o acesso à internet e às telas. A adoção de regras de uso a partir do diálogo respeita a autonomia das crianças e adolescentes. Isso é fundamental!
Educadores possuem um papel importante na promoção de um uso educativo das telas. A escola desempenha a função de informar os estudantes acerca dos riscos e benefícios do uso das tecnologias, fomentando um uso mais consciente.
Além disso, estabelecer combinados e regras de uso na escola abre a possibilidade para tais reflexões serem levadas para as famílias. Com isso, é possível envolver ainda mais os responsáveis com dificuldades e dúvidas nessa mediação.
2 - Tempo de tela ideal por idade
Para combater o uso improdutivo das telas, instituições de saúde recomendam um tempo de tela ideal para cada idade e estágio de desenvolvimento.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estabeleceu as seguintes diretrizes de tempo de exposição à tela em cada faixa etária:
0 até 2 anos de idade: evitar a exposição às telas, mesmo que passivamente;
2 a 5 anos: até uma hora por dia;
6 a 10 anos: até duas horas por dia;
11 a 18 anos: até três horas por dia;
Além de uma mediação atenta, a SBP também recomenda outras boas práticas. Entre elas, estão: nada de telas uma hora antes de dormir, e nem durante as refeições.
Os adultos também devem olhar para os seus próprios hábitos. É necessário evitar ficar em telas por muito tempo: afinal, o exemplo é uma das melhores formas de ensinar.
Leia também: Telas para aprender e se divertir
3 - O conteúdo importa (e muito!)
Uma mediação atenta envolve regras de uso e, claro, isso inclui uma seleção de quais conteúdos podem (ou não) ser acessados.
Em 2019, um estudo com crianças de 10 e 11 de idade foi conduzido na Universidade de Sydney. A pesquisa concluiu que o tipo de conteúdo é o que assegura um tempo de tela produtivo.
Segundo os pesquisadores, atividades ativas (como conversas pelo celular, leituras e games) trazem mais resultados positivos para o aprendizado. Já atividades passivas (assistir televisão ou consumir passivamente vídeos ou fotos) geram menos resultados.
O estudo conclui: as atividades ativas colocam mais áreas do cérebro para funcionar. E isso resulta em um trabalho cognitivo mais intenso e benéfico para a aprendizagem.
O professor e a escola são grandes curadores de conteúdo! Será que a leitura online de um artigo científico pode apoiar nas pesquisas de biologia? E que contribuições um filme seguido de um debate pode trazer para as aulas de história?
4 - Leitura na palma das mãos
Sabemos que a leitura é uma das atividades mais benéficas para o desenvolvimento do cérebro humano. Com o advento da internet e dos dispositivos móveis, hoje lemos (e escrevemos!) em qualquer suporte e em qualquer lugar.
Para estudantes nativos digitais, a leitura em ambientes virtuais pode ser ainda mais lúdica e próxima do cotidiano.
Através da tela do tablet, celular ou computador, hoje temos acesso a diversos periódicos, livros de literatura, artigos, e muito mais.
Imagina só uma criança experimentar uma contação de histórias com o livro projetado em uma parede da escola? E um adolescente que, com um celular na mão, pode pesquisar curiosidades e assuntos relacionados ao vestibular?
Cabe à escola e à família encontrar ambientes virtuais de leitura e aprendizagem confiáveis e com conteúdos apropriados.
Não temos dúvida: a leitura é uma das atividades mais indicadas para um uso saudável de telas!
5 - As telas como aliadas no letramento digital
Ainda sobre leitura, a Base Nacional Comum Curricular aponta a necessidade do letramento digital no desenvolvimento integral do cidadão.
Hoje, o mercado de trabalho exige habilidades relacionadas ao uso das tecnologias digitais da informação e comunicação, as TDICs.
Além disso, a própria atuação do sujeito em sua comunidade depende de um uso ético das mídias digitais. Por isso, a inclusão e a alfabetização digital são urgentes!
Nesse sentido, a escola deve se comprometer com a formação de leitores que saibam discernir os espaços públicos dos privados. Além de leitores que sejam respeitosos e críticos na disseminação e consumo de conteúdos no ambiente digital.
Por meio da tela de um celular ou de um tablet, estudantes podem pesquisar como identificar fake news, checar fatos e dados. Além de aprender a navegar de forma responsável nas redes sociais e demais espaços virtuais.
6 - Acesso à plataformas educacionais
Letramento digital, realidade virtual, ensino híbrido, gamificação, plataformas educacionais, blended learning... ufa!
Esses são só alguns dos termos que hoje circulam no universo das escolas. Isso mostra que a tecnologia digital como aliada no processo de aprendizagem veio para ficar.
Diferentes plataformas educacionais seguem apresentando novos caminhos, conteúdos e ferramentas para o engajamento do estudante em seu processo de ensino e aprendizagem.
As plataformas educacionais e as metodologias ativas são ótimos modos de desenvolver a autonomia do estudante em espaços digitais. Elas também contribuem para o letramento digital.
Um estudante autônomo irá aprender a buscar outros conteúdos de seu interesse na internet, expandindo seus horizontes e repertório. As telas também podem ser uma janela para a curiosidade!
7 - Gamificação: aprendizado e diversão
As plataformas gamificadas são excelentes recursos para mobilizar saberes e engajar estudantes de todas as idades. Além de promover um uso saudável de telas.
Seja no formato de quiz, enigma, história ou desafio: a gamificação, com a devida intencionalidade e mediação, pode potencializar ainda mais a aprendizagem!
Confira alguns dos benefícios de gamificar a sala de aula:
apoia o desenvolvimento de formas inovadoras de solução de problemas;
disponibiliza recursos como o storytelling, instigando a criatividade;
envolve os estudantes em trabalhos colaborativos;
fomenta a ludicidade, a diversão e a aprendizagem por meio da experiência;
engaja o estudante em atividades interativas, cultivando a autonomia.
Você já conhece a nossa Floresta? A Árvore disponibiliza para seus usuários uma plataforma gamificada de leitura. Nela, os estudantes embarcam em uma vivência lúdica junto de muitos livros e do nosso mascote, o Otto!
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8 - Comunicação, criatividade e afeto!
Estudos comprovam que a interação social só enriquece o desenvolvimento humano. As mídias digitais e sociais facilitam e promovem as interações sociais. Elas também ajudam na visualização e criação de conteúdo.
Criar é se comunicar, e vice-versa! Por exemplo, uma criança pode ler um livro e, como atividade, gravar uma contação de histórias no celular. Essa contação pode ser usada para presentear um membro da família.
Seja produzindo conteúdo, mensagens de texto ou vídeo chamadas: com a devida mediação, utilizar dispositivos digitais e redes sociais para trocar e se comunicar com entes queridos é uma ótima forma de promover o uso saudável de telas e, claro, reforçar vínculos de afeto.
Gestor, educador, esperamos que o conteúdo de hoje tenha contribuído nas suas reflexões sobre o uso saudável de telas. Como você deve ter percebido, a mediação é um tema transversal em todas as nossas 8 dicas.
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