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Novo Enem: saiba tudo sobre como ficará a prova

Novo Enem: saiba tudo sobre como ficará a prova

3 min

alunos fazendo a prova do novo enem

Se você tem acompanhado as novidades sobre a área da educação no país, já sabe que o Exame Nacional do Ensino Médio vai mudar. Vem aí o novo Enem, um novo formato que vai ser aplicado a partir de 2024 em todo o Brasil. 

A nova prova traz mudanças no modelo, que foram aprovadas pelo Ministério da Educação. A elaboração dos parâmetros do formato que vai estrear em 2024 foi realizada por um Grupo de Trabalho (GT) composto por integrantes do MEC e de outras entidades de educação do país. 

Pontuamos aqui hoje, tudo que você precisa saber sobre o novo Enem para adequar sua escola e preparar seus alunos. Vem com a gente! 

Contexto da mudança para o novo Enem

O Ministério da Educação apresentou uma proposta à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) detalhando o cenário atual, a razão e os requisitos da proposição. 

Entende-se que o vestibular é um instrumento de seleção para o ingresso no Ensino Superior no Brasil, que tem sua importância e legitimidade reconhecidas. Entretanto, precisa ser revisto nos quesitos relacionados às vantagens de um processo unificado de seleção e a possibilidade de que essa nova prova oriente a reestruturação de currículo do Ensino Médio. 

Por isso, segundo o MEC, a ideia é democratizar as oportunidades de concorrência às vagas das IFES pela centralização do exame e promover a reestruturação dos currículos do Ensino Médio, visando uma relação positiva com o Ensino Superior. 

Ou seja, um exame desenvolvido com enfoque em habilidades e competências fundamentais para o futuro desempenho acadêmico e para a formação humana dos estudantes. E que vai servir como força motriz para a efetiva aplicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Novo Ensino Médio nos currículos das escolas. 

Como fica a utilização do novo Enem pelas universidades

As universidades possuem autonomia na decisão e terão a possibilidade de utilizar a prova de diferentes maneiras em seus processos seletivos. 

As possibilidades são: fase única, primeira fase, combinada com o vestibular da instituição e fase única para vagas remanescentes no vestibular da instituição.  

Estrutura do exame

Para seguir a proposta do Novo Ensino Médio, a estrutura da prova vai ser guiada pela atual grade apresentada na BNCC, projetada a partir de dois eixos: a formação geral básica, com ênfase em Língua Portuguesa e Matemática, e os itinerários formativos, que são definidos pelos estudantes de acordo com seus interesses e aptidões. 

O exame continua a ser aplicado em dois dias, porém, o conteúdo, as áreas do conhecimento e a organização da prova ficam diferentes do modelo atual. 

O primeiro dia vai focar nas competências e habilidades da formação geral básica, conforme previsto na Base. O segundo dia vai avaliar o conteúdo relacionado aos conhecimentos específicos, escolhidos pelo estudante durante o Ensino Médio. 

Ficou curioso para entender melhor? Vamos detalhar: 

Novo Enem: primeiro dia de exame 

A prova aplicada no primeiro dia será interdisciplinar, interpretativa e contextualizada, compreendendo temas de conhecimento gerais com enfoque nas áreas de Linguagens e Matemática. 

Questões de língua estrangeira também estarão nessa primeira fase, pois integram a área de Linguagens. 

Outro ponto importante do primeiro dia de exame é a redação dissertativa-argumentativa. Essa parte fundamental e marcante do Enem permanece no novo modelo. 

Em resumo, o primeiro dia será de uma prova comum a todos os participantes e, diferentemente do modelo atual, não será dividida por disciplinas. 

Novo Enem: segundo dia de exame

O segundo dia apresenta mudanças mais significativas em relação ao modelo atual. Ele está relacionado aos itinerários formativos, propostos na estrutura do Novo Ensino Médio, e à pretensão acadêmica do estudante. 

Ou seja, na segunda fase serão avaliados os conhecimentos específicos necessários para o que se deseja cursar no Ensino Superior. O estudante vai escolher, no momento da inscrição, as áreas dos conhecimentos que vão integrar sua avaliação. Elas serão divididas em 4 blocos: 

  • Bloco I – Linguagens e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

  • Bloco II – Matemática e Suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias

  • Bloco III – Matemática e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

  • Bloco IV – Ciências da Natureza e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

O segundo dia de exame do novo Enem será o principal agente de indução da reestruturação dos currículos da última etapa da educação básica. 

Isso porque, se hoje as escolas não estão implementando as mudanças propostas no Novo Ensino Médio por diversos motivos, com o exame remodelado, essa necessidade se tornará mais urgente e indispensável para garantir o sucesso dos candidatos. 

Questões no novo Enem 

O modelo atual de prova conta somente com questões fechadas, as famosas questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada. Porém, para o novo Enem, existe a possibilidade da prova conter também questões discursivas. 

O MEC deixa a cargo do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) a definição dos formatos dos itens. A condição estabelecida em relação a isso, por hora, é que, no caso da redação e dos possíveis itens dissertativos, eles representem 25% da pontuação total da prova. 

É importante ressaltar que, na proposta do MEC às IFES, fica clara a necessidade de um cuidado especial quanto à complexidade dos itens que vão compor os exames. 

Sendo utilizada a Teoria de Resposta ao Item (TRI), já dominada pelo Inep, para medir as habilidades de cada indivíduo e diferenciar os estudantes em níveis de proficiência. 

O objetivo é que o novo Enem se torne um instrumento de alto poder preditivo de desempenho futuro, como demandam as IFES. 

O novo Enem e os cursos técnicos

Os estudantes que tenham cursado o ensino técnico, terão uma bonificação na pontuação do exame. Por exemplo, caso o aluno tenha feito um curso técnico de enfermagem ao longo do Ensino Médio, ao tentar ingressar no curso superior da mesma área, ele terá pontos extras a serem contabilizados na sua pontuação final. 

Dessa forma, esse estudante poderá alcançar uma melhor colocação nos resultados. Uma vez que se encontra mais preparado para o curso escolhido na universidade por já ter tido contato com a área durante a educação técnica. 

Novo Enem na era digital 

Existe um planejamento de transição gradual para que o exame seja aplicado em formato digital. Isso resultaria em uma correção mais automatizada e a divulgação dos resultados se daria de forma mais rápida. 

Para que isso aconteça de fato, o MEC prevê a adoção e utilização de novas tecnologias e plataformas, além de investimento em inteligência artificial para correção de questões discursivas, por exemplo. 

Por isso, gestor, se você ainda tem dúvidas sobre a necessidade do uso de tecnologia em sala de aula na sua escola, essa é a hora de repensar essa decisão. Principalmente considerando os discentes que estão hoje na 1ª série do Ensino Médio. São eles que, ao concluírem essa etapa, vão ser avaliados pelo novo modelo de exame. 

Ou seja, todo o movimento educacional e o incentivo da BNCC para que a escola invista na formação dos estudantes visando o uso ético, crítico e responsável das plataformas digitais poderá, neste contexto do novo Enem, contribuir também para o desempenho dos candidatos na hora da prova. 

Detalhes que ainda estão em aberto sobre o novo Enem

O novo Enem só vai entrar em vigor no ano de 2024, isso significa que em 2022 e 2023, muitas questões ainda serão definidas pelos órgãos competentes. 

Descrevemos abaixo alguns pontos que estão em aberto e já geram dúvidas nos futuros candidatos a uma vaga nas universidades e em toda a comunidade escolar. São questões às quais, todos que trabalham com educação, devem ficar atentos!

  • Como as universidades vão utilizar o Enem em seus processos seletivos? Foram citados lá em cima alguns caminhos possíveis e mais gerais para essa decisão. Mas entendendo que as universidades têm autonomia nessa escolha, pode ser que outros caminhos sejam considerados. 

  • Qual será a composição exata das questões nas provas? O Inep ainda vai definir o formato e a composição do total de itens do novo exame. 

  • Será a mesma prova para os estudantes do Ensino Médio e para quem já se formou na educação básica? Outra questão ainda não respondida pelos órgãos competentes, embora acredita-se que sim, para que a proposta de centralização do exame seja coerente com os objetivos previstos. 

Fique ligado: à medida que essas e outras perguntas forem sendo esclarecidas pelos editais e documentos oficiais, vamos trazer para vocês tudo detalhado aqui no blog. 

Gestor, esse conteúdo te ajudou a se aprofundar na temática do novo Enem? Pelas informações divulgadas até agora sobre o tema, as maiores urgências para as escolas são a adequação ao currículop do Novo Ensino Médio e o investimento em tecnologia na formação dos estudantes. 

Aproveite e baixe agora a Planilha de Planejamento do Novo Ensino Médio!

Questões no novo Enem 

O modelo atual de prova conta somente com questões fechadas, as famosas questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada. Porém, para o novo Enem, existe a possibilidade da prova conter também questões discursivas. 

O MEC deixa a cargo do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) a definição dos formatos dos itens. A condição estabelecida em relação a isso, por hora, é que, no caso da redação e dos possíveis itens dissertativos, eles representem 25% da pontuação total da prova. 

É importante ressaltar que, na proposta do MEC às IFES, fica clara a necessidade de um cuidado especial quanto à complexidade dos itens que vão compor os exames. 

Sendo utilizada a Teoria de Resposta ao Item (TRI), já dominada pelo Inep, para medir as habilidades de cada indivíduo e diferenciar os estudantes em níveis de proficiência. 

O objetivo é que o novo Enem se torne um instrumento de alto poder preditivo de desempenho futuro, como demandam as IFES. 

O novo Enem e os cursos técnicos

Os estudantes que tenham cursado o ensino técnico, terão uma bonificação na pontuação do exame. Por exemplo, caso o aluno tenha feito um curso técnico de enfermagem ao longo do Ensino Médio, ao tentar ingressar no curso superior da mesma área, ele terá pontos extras a serem contabilizados na sua pontuação final. 

Dessa forma, esse estudante poderá alcançar uma melhor colocação nos resultados. Uma vez que se encontra mais preparado para o curso escolhido na universidade por já ter tido contato com a área durante a educação técnica. 

Novo Enem na era digital 

Existe um planejamento de transição gradual para que o exame seja aplicado em formato digital. Isso resultaria em uma correção mais automatizada e a divulgação dos resultados se daria de forma mais rápida. 

Para que isso aconteça de fato, o MEC prevê a adoção e utilização de novas tecnologias e plataformas, além de investimento em inteligência artificial para correção de questões discursivas, por exemplo. 

Por isso, gestor, se você ainda tem dúvidas sobre a necessidade do uso de tecnologia em sala de aula na sua escola, essa é a hora de repensar essa decisão. Principalmente considerando os discentes que estão hoje na 1ª série do Ensino Médio. São eles que, ao concluírem essa etapa, vão ser avaliados pelo novo modelo de exame. 

Ou seja, todo o movimento educacional e o incentivo da BNCC para que a escola invista na formação dos estudantes visando o uso ético, crítico e responsável das plataformas digitais poderá, neste contexto do novo Enem, contribuir também para o desempenho dos candidatos na hora da prova. 

Detalhes que ainda estão em aberto sobre o novo Enem

O novo Enem só vai entrar em vigor no ano de 2024, isso significa que em 2022 e 2023, muitas questões ainda serão definidas pelos órgãos competentes. 

Descrevemos abaixo alguns pontos que estão em aberto e já geram dúvidas nos futuros candidatos a uma vaga nas universidades e em toda a comunidade escolar. São questões às quais, todos que trabalham com educação, devem ficar atentos!

  • Como as universidades vão utilizar o Enem em seus processos seletivos? Foram citados lá em cima alguns caminhos possíveis e mais gerais para essa decisão. Mas entendendo que as universidades têm autonomia nessa escolha, pode ser que outros caminhos sejam considerados. 

  • Qual será a composição exata das questões nas provas? O Inep ainda vai definir o formato e a composição do total de itens do novo exame. 

  • Será a mesma prova para os estudantes do Ensino Médio e para quem já se formou na educação básica? Outra questão ainda não respondida pelos órgãos competentes, embora acredita-se que sim, para que a proposta de centralização do exame seja coerente com os objetivos previstos. 

Fique ligado: à medida que essas e outras perguntas forem sendo esclarecidas pelos editais e documentos oficiais, vamos trazer para vocês tudo detalhado aqui no blog. 

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