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Neuroeducação: benefícios e impactos na aprendizagem

Neuroeducação: benefícios e impactos na aprendizagem

4 min

neuroeducação: benefícios para aprendizagem dos alunos

Você sabe como os princípios da neuroeducação podem potencializar o processo de aprendizagem dos seus alunos? Hoje vamos abordar os pilares dessa área do conhecimento que vem revolucionando a educação e sua importância para os educadores.

Ao final do texto, você também vai encontrar dicas de como a leitura pode apoiar na construção e desenvolvimento da aprendizagem no seu cotidiano escolar.

O que é neuroeducação?

A neuroeducação ou neurodidática é uma área do conhecimento que nasceu entre os séculos XX e XXI. Um campo de estudo interdisciplinar que reúne a neurociência, a psicologia e a pedagogia, buscando construir um diálogo contínuo com o dia a dia da escola, articulando a pesquisa e a prática.

É importante esclarecer que o objetivo não é criar padrões de aprendizagem, mas entender como os cérebros respondem a estímulos e interações. Isso porque cada cérebro é único e, portanto, cada pessoa apresenta uma particularidade na forma de aprender.

A neuroeducação tem, então, o objetivo de compreender os processos cerebrais de aprendizagem e pensar - e repensar - as práticas pedagógicas que considerem esses processos cognitivos.

E, assim, poder proporcionar aos educadores, subsídios para a criação de metodologias educacionais mais eficientes e personalizadas.

Quais os benefícios da neuroeducação na aprendizagem?

Compreender como o cérebro armazena, interage com as memórias e faz conexões com outras informações, é fundamental para o educador que deseja alcançar resultados de aprendizagem mais significativos dos alunos.

Conhecer as diversas formas de apreender possibilita também que o educador elabore, pesquise, implemente e até mesmo repense suas aulas, dinâmicas, exercícios e avaliações.

O acesso ao conhecimento produzido pela neuroeducação pode transformar o modo como os alunos são apresentados aos conteúdos e como os assimilam.

Ao implementar metodologias diferenciadas que atendam à sua particularidade, os educadores podem ajudá-los a melhorar seu empenho, compreensão e expansão de conexões com outras memórias e aprendizados prévios.

Assim, o educador poderá acompanhar e estimular o interesse do estudante, explorando os caminhos mais motivadores para seu avanço escolar. Além de possibilitar uma experiência mais engajada e ativa com o objeto de conhecimento.

De acordo com um trabalho de pesquisa da Universidade do Rio Grande do Sul: “As neurociências e as metodologias utilizadas em sala de aula estão amplamente relacionadas. Conforme a metodologia utilizada, o encéfalo reage de maneiras diferentes.”  Ou seja, de acordo com a metodologia escolhida, como, por exemplo, educandos mais ativos ou passivos diante da aprendizagem, ela pode ser mais ou menos eficaz.

Isso porque a neuroeducação proporciona conhecimentos para uma experiência engajada do estudante, sendo estimulado com abordagens que o chamem a atenção e o dialoguem com suas emoções. E, dessa forma, os torna sujeitos ativos, participativos e motivados em seus processos de aprendizagem.

Em resumo, o conhecimento trazido pela neuroeducação pode ajudar os estudantes a aprenderem com mais eficiência através do “aprender a aprender” e a organizarem suas ideias e formas de compartilhamento.

Quais os pilares da neuroeducação auxiliam no processo de aprendizagem?

Como foi dito anteriormente, para a neuroeducação, o aprendizado é mais significativo quando há envolvimento com o objeto, como experiências multissensoriais, que dialoguem diretamente com a memória e as emoções. Abaixo separamos alguns fundamentos da neuroeducação:

Plasticidade do cérebro

O cérebro é capaz de se adaptar e se transformar ao longo da vida. Isto é, a capacidade de reorganizar sua estrutura neural quando novas experiências são vivenciadas. Resultando em novas conexões cerebrais acionadas e estimuladas.

Neurônios espelhos

São os neurônios que possuem a capacidade de adotar a perspectiva de outra pessoa, analisar e imitar comportamentos. Além disso, são estimulados quando analisamos ou queremos prever nossas e outras ações.

Aprendizagem multissensorial

A aprendizagem não está ligada somente à memorização, mas às formas de interação com o conteúdo, às diversas maneiras em que somos expostos a ele. Ou seja, os níveis de aprendizagem variam de acordo com a abordagem (escuta, leitura, interação, etc) em que se apresenta o objeto de ensino.

Emoções

Quando o educando consegue se envolver emocionalmente com o objeto de ensino, a tendência é que a conexão seja mais profunda, gerando motivação e interesse. A atenção é focalizada e a aprendizagem acontece mais efetivamente.

Dicas de como aplicar a leitura na aprendizagem

Sabemos que a leitura não é um processo que se desenvolve naturalmente como a fala. Pelo contrário, ela precisa ser estimulada e trabalhada na criança por toda a sua vida.  

De acordo com o neurobiólogo espanhol Francisco Mora, com a plasticidade cerebral, vamos, ao longo do tempo, nos adaptando e desenvolvendo a habilidade. E assim, transformando e criando sinapses e novos circuitos cerebrais.

Desse modo, a leitura vai muito além de uma atividade de sala de aula. Ler transforma nossa estrutura cerebral!  E quando falamos de aprendizagem, o impacto da leitura não poderia ser diferente!

Primeiro, a leitura é um dos sentidos mais utilizados para a absorção de conhecimento e, quando transformada em uma experiência de afeto, pode ter um caminho muito significativo para a aprendizagem.

Separamos abaixo, algumas dicas de como aplicar a leitura na aprendizagem conectando os diversos sentidos e incentivando a identificação, assim como nos propõe a neuroeducação:

Atividades de pré-leitura

Fazer a imersão na capa de um livro antes de iniciar a leitura, é uma atividade que visa ampliar perspectivas do leitor para elaborar hipóteses sobre o conteúdo da obra. Algumas perguntas podem ser feitas à turma, como: quem é esse autor ou autora? Quando esse livro foi escrito? Quais as expectativas sobre a narrativa?

O que queremos perceber ao ler esse texto? Por que este autor e não outro? Por que essa narrativa e não outra? São discussões que podem captar a atenção e instigar o interesse dos alunos.

Atividades durante a leitura

Sabemos que nem sempre é possível deixar de lado as leituras obrigatórias, mas essa necessidade pode ser transformada em um momento de experiência mais ampla para os alunos.

Para criar a condição propícia para que o estudante aprenda até mesmo pelas leituras mais desafiadoras, como os clássicos, que tal começar por um livro que se aproxime do seu universo? Trechos de livros que se relacionem com a história ou se passem em épocas similares, podem ser traduzidos e lidos no mesmo momento.

Além disso, trazer para a leitura intervenções visuais e audiovisuais como quadros e músicas que remetam ao contexto, aos personagens e até mesmo a outras conexões com a obra, é um caminho possível.

Outra estratégia é combinar a leitura que se deseja evoluir com outros formatos literários, como os livros em quadrinhos e os audiolivros, que também podem servir para o primeiro contato do estudante com a narrativa de um livro que apresenta uma linguagem mais distante da realidade do leitor.

Atividades de pós leitura

As atividades de pós leitura podem ir além daquelas a que estamos habituados. São oportunidades para criar conexões, ampliar repertório de referências e criatividade.

Assim, que tal criar atividades e releituras que dialoguem com o universo digital, como quizzes no Kahoot ou no Canva, a partir da criação de cartazes e outras produções artísticas como poemas, textos, manifestos e desenhos? Cada vez mais, as tecnologias podem ajudar nos processos de ensino aprendizagem.

Além disso, as atividades de pós leitura também são oportunidades para elaborar projetos literários e intervenções dos alunos no mundo a sua volta.

A literatura pode extrapolar os livros e ser transformada em uma ação que os desloque para transformar coisas. Como projetos de intervenção ambiental e de alguma área que esteja prejudiucada na escola ou na cidade.

Confira entrevista exclusiva com especialistas!

Para completar, trouxemos aqui uma entrevista exclusiva com Roberta e Taís Bento, da SOS Educação, especialistas no tema. Confira!

1- Para os educadores que estão chegando agora e não conhecem as potencialidades da área da neuroeducação, qual a primeira coisa que vocês diriam à eles?

A esses educadores, nós diríamos que há um mundo de pesquisas cujas descobertas complementam de forma extraordinária tudo aquilo que os grandes pensadores da educação nos deixaram como legado. Não precisamos temer a necessidade do abandono de tudo aquilo que aprendemos na graduação.

Ao contrário, a neurociência cognitiva traz novas possibilidades. Ela abre um campo vasto de caminhos para que possamos entender melhor nossos alunos, o processo de aprendizagem de cada um e, em especial, dá ao professor recursos para buscar, em parceria com a família e o próprio aluno, novas rotas quando os obstáculos surgirem.

2- Como os professores podem se apropriar, na prática, dos conhecimentos da neuroeducação?

O primeiro passo é assimilar que uma fala usada para explicar aos alunos o porquê precisam aprender a aprender também serve a nós, profissionais da educação: não existe mais linha de chegada ou ponto final em nossa formação. Estudar, desaprender e aprender novamente será um ciclo contínuo ao longo de nossas vidas. Isso vale ainda mais para nós, que temos como base do nosso trabalho contribuir para a formação plena de nossos estudantes. 

Então a primeira lição é saber que nunca estaremos totalmente prontos. A cada minutos novas descobertas estão sendo publicadas. E os resultados de cada pesquisa nessa área gera outros trabalhos, que trazem novas descobertas. Nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o trabalho, os estudos e a vida pessoal. 

Além de palestras, encontros para discussão e leitura, temos hoje acesso a excelentes cursos oferecidos no formato remoto. É possível para um professor, hoje, se tornar aluno de excelentes universidades ao redor do mundo. 

O alerta que precisamos manter ligado: mais do que em qualquer outra época, precisamos aprender a distinguir o que é informação confiável e de qualidade do que é achismo, fakenews ou uma ideia que ainda não tem suporte de pesquisa confiável. 

Um desafio e tanto, porém, uma deliciosa aventura em busca do conhecimento que pode transformar vidas!

3- Como as plataformas educacionais podem apoiar os professores nos processos de compreensão e desenvolvimento da aprendizagem dos alunos?

Não temos a mínima dúvida de que o primeiro passo que os educadores precisam dar para conseguir vencer tantos desafios que o processo ensino-aprendizagem traz hoje é encontrar bons parceiros. É simplesmente impossível para uma escolar dar conta sozinha de todas as demandas que chegam a cada minuto. 

Especialmente no pós pandemia, quando professores e gestores escolares ainda estão vivendo as sequelas físicas e emocionais que ficaram, tanto para os adultos, quanto para as famílias e alunos, ter parceiros nessa jornada é fundamental.

As plataformas educacionais representam a resposta para a tão sonhada e necessária personalização do ensino. Já temos plena consciência de que uma turma de alunos não representa um grupo homogêneo de estudantes que conseguirão aprender com os mesmos estímulos ou no mesmo ritmo.

Cada criança é um ser único, que precisa e tem direito a estratégias, tempo e conteúdos diferenciados. Isso pode parecer uma missão impossível. E será, caso a escola tente fazer tudo sozinha, sem a parceria com empresas sérias e que entendem quais são os desafios da educação.

4- Como a neuroeducação pode apoiar os educadores e alunos no processo de recomposição da aprendizagem, no pós pandemia?

Até pouco tempo atrás, pensar na possibilidade remota de sabermos como o cérebro de cada aluno foi afetado pelo distanciamento dos colegas da sala e da escola poderia soar como filme de ficção científica. Mas, felizmente, já há algum tempo entender muitos processos que acontecem no cérebro de nossos alunos é realidade.

Quando entendemos as consequências de ter o sentimento de pertencimento afetado pelos longos meses de isolamento social, podemos agir para amenizar as sequelas. E ajudar para que o aluno possa retomar seu potencial máximo em menor período de tempo e com redução dos prejuízos no aprendizado. 

A neuroplasticidade, capacidade do cérebro se reestruturar, que acontece a partir de estímulos presentes do ambiente escolar e dentro de casa, também é uma das descobertas capazes de mudar o destino de tantos alunos. P

ara que cada estudante consiga encontrar e desenvolver seu potencial máximo, porém, precisamos primeiro garantir que os educadores que fazem parte da sua infância e adolescência tenham acesso a todo conhecimento já disponível sobre como o cérebro processa estímulo adequados e desafios de aprendizagem.

A neuroeducação é a fonte na qual podemos beber para garantir que vamos cumprir nosso papel com essa geração tão carente de luz que as permita descobrir a capacidade infinita que cada criança carrega consigo!

Educadores, se deseja conhecer mais dicas de como engajar seus estudantes em uma aprendizagem ativa, leia: Saiba tudo sobre metodologias ativas de aprendizagem.

Dicas de como aplicar a leitura na aprendizagem

Sabemos que a leitura não é um processo que se desenvolve naturalmente como a fala. Pelo contrário, ela precisa ser estimulada e trabalhada na criança por toda a sua vida.  

De acordo com o neurobiólogo espanhol Francisco Mora, com a plasticidade cerebral, vamos, ao longo do tempo, nos adaptando e desenvolvendo a habilidade. E assim, transformando e criando sinapses e novos circuitos cerebrais.

Desse modo, a leitura vai muito além de uma atividade de sala de aula. Ler transforma nossa estrutura cerebral!  E quando falamos de aprendizagem, o impacto da leitura não poderia ser diferente!

Primeiro, a leitura é um dos sentidos mais utilizados para a absorção de conhecimento e, quando transformada em uma experiência de afeto, pode ter um caminho muito significativo para a aprendizagem.

Separamos abaixo, algumas dicas de como aplicar a leitura na aprendizagem conectando os diversos sentidos e incentivando a identificação, assim como nos propõe a neuroeducação:

Atividades de pré-leitura

Fazer a imersão na capa de um livro antes de iniciar a leitura, é uma atividade que visa ampliar perspectivas do leitor para elaborar hipóteses sobre o conteúdo da obra. Algumas perguntas podem ser feitas à turma, como: quem é esse autor ou autora? Quando esse livro foi escrito? Quais as expectativas sobre a narrativa?

O que queremos perceber ao ler esse texto? Por que este autor e não outro? Por que essa narrativa e não outra? São discussões que podem captar a atenção e instigar o interesse dos alunos.

Atividades durante a leitura

Sabemos que nem sempre é possível deixar de lado as leituras obrigatórias, mas essa necessidade pode ser transformada em um momento de experiência mais ampla para os alunos.

Para criar a condição propícia para que o estudante aprenda até mesmo pelas leituras mais desafiadoras, como os clássicos, que tal começar por um livro que se aproxime do seu universo? Trechos de livros que se relacionem com a história ou se passem em épocas similares, podem ser traduzidos e lidos no mesmo momento.

Além disso, trazer para a leitura intervenções visuais e audiovisuais como quadros e músicas que remetam ao contexto, aos personagens e até mesmo a outras conexões com a obra, é um caminho possível.

Outra estratégia é combinar a leitura que se deseja evoluir com outros formatos literários, como os livros em quadrinhos e os audiolivros, que também podem servir para o primeiro contato do estudante com a narrativa de um livro que apresenta uma linguagem mais distante da realidade do leitor.

Atividades de pós leitura

As atividades de pós leitura podem ir além daquelas a que estamos habituados. São oportunidades para criar conexões, ampliar repertório de referências e criatividade.

Assim, que tal criar atividades e releituras que dialoguem com o universo digital, como quizzes no Kahoot ou no Canva, a partir da criação de cartazes e outras produções artísticas como poemas, textos, manifestos e desenhos? Cada vez mais, as tecnologias podem ajudar nos processos de ensino aprendizagem.

Além disso, as atividades de pós leitura também são oportunidades para elaborar projetos literários e intervenções dos alunos no mundo a sua volta.

A literatura pode extrapolar os livros e ser transformada em uma ação que os desloque para transformar coisas. Como projetos de intervenção ambiental e de alguma área que esteja prejudiucada na escola ou na cidade.

Confira entrevista exclusiva com especialistas!

Para completar, trouxemos aqui uma entrevista exclusiva com Roberta e Taís Bento, da SOS Educação, especialistas no tema. Confira!

1- Para os educadores que estão chegando agora e não conhecem as potencialidades da área da neuroeducação, qual a primeira coisa que vocês diriam à eles?

A esses educadores, nós diríamos que há um mundo de pesquisas cujas descobertas complementam de forma extraordinária tudo aquilo que os grandes pensadores da educação nos deixaram como legado. Não precisamos temer a necessidade do abandono de tudo aquilo que aprendemos na graduação.

Ao contrário, a neurociência cognitiva traz novas possibilidades. Ela abre um campo vasto de caminhos para que possamos entender melhor nossos alunos, o processo de aprendizagem de cada um e, em especial, dá ao professor recursos para buscar, em parceria com a família e o próprio aluno, novas rotas quando os obstáculos surgirem.

2- Como os professores podem se apropriar, na prática, dos conhecimentos da neuroeducação?

O primeiro passo é assimilar que uma fala usada para explicar aos alunos o porquê precisam aprender a aprender também serve a nós, profissionais da educação: não existe mais linha de chegada ou ponto final em nossa formação. Estudar, desaprender e aprender novamente será um ciclo contínuo ao longo de nossas vidas. Isso vale ainda mais para nós, que temos como base do nosso trabalho contribuir para a formação plena de nossos estudantes. 

Então a primeira lição é saber que nunca estaremos totalmente prontos. A cada minutos novas descobertas estão sendo publicadas. E os resultados de cada pesquisa nessa área gera outros trabalhos, que trazem novas descobertas. Nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o trabalho, os estudos e a vida pessoal. 

Além de palestras, encontros para discussão e leitura, temos hoje acesso a excelentes cursos oferecidos no formato remoto. É possível para um professor, hoje, se tornar aluno de excelentes universidades ao redor do mundo. 

O alerta que precisamos manter ligado: mais do que em qualquer outra época, precisamos aprender a distinguir o que é informação confiável e de qualidade do que é achismo, fakenews ou uma ideia que ainda não tem suporte de pesquisa confiável. 

Um desafio e tanto, porém, uma deliciosa aventura em busca do conhecimento que pode transformar vidas!

3- Como as plataformas educacionais podem apoiar os professores nos processos de compreensão e desenvolvimento da aprendizagem dos alunos?

Não temos a mínima dúvida de que o primeiro passo que os educadores precisam dar para conseguir vencer tantos desafios que o processo ensino-aprendizagem traz hoje é encontrar bons parceiros. É simplesmente impossível para uma escolar dar conta sozinha de todas as demandas que chegam a cada minuto. 

Especialmente no pós pandemia, quando professores e gestores escolares ainda estão vivendo as sequelas físicas e emocionais que ficaram, tanto para os adultos, quanto para as famílias e alunos, ter parceiros nessa jornada é fundamental.

As plataformas educacionais representam a resposta para a tão sonhada e necessária personalização do ensino. Já temos plena consciência de que uma turma de alunos não representa um grupo homogêneo de estudantes que conseguirão aprender com os mesmos estímulos ou no mesmo ritmo.

Cada criança é um ser único, que precisa e tem direito a estratégias, tempo e conteúdos diferenciados. Isso pode parecer uma missão impossível. E será, caso a escola tente fazer tudo sozinha, sem a parceria com empresas sérias e que entendem quais são os desafios da educação.

4- Como a neuroeducação pode apoiar os educadores e alunos no processo de recomposição da aprendizagem, no pós pandemia?

Até pouco tempo atrás, pensar na possibilidade remota de sabermos como o cérebro de cada aluno foi afetado pelo distanciamento dos colegas da sala e da escola poderia soar como filme de ficção científica. Mas, felizmente, já há algum tempo entender muitos processos que acontecem no cérebro de nossos alunos é realidade.

Quando entendemos as consequências de ter o sentimento de pertencimento afetado pelos longos meses de isolamento social, podemos agir para amenizar as sequelas. E ajudar para que o aluno possa retomar seu potencial máximo em menor período de tempo e com redução dos prejuízos no aprendizado. 

A neuroplasticidade, capacidade do cérebro se reestruturar, que acontece a partir de estímulos presentes do ambiente escolar e dentro de casa, também é uma das descobertas capazes de mudar o destino de tantos alunos. P

ara que cada estudante consiga encontrar e desenvolver seu potencial máximo, porém, precisamos primeiro garantir que os educadores que fazem parte da sua infância e adolescência tenham acesso a todo conhecimento já disponível sobre como o cérebro processa estímulo adequados e desafios de aprendizagem.

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