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Inteligência emocional na escola: como promover na gestão?
Inteligência emocional na escola: como promover na gestão?
Hoje falaremos sobre um tema muito significativo para o ambiente escolar: a inteligência emocional. O que significa e como estimular na escola? Veja mais!
O que é inteligência emocional?
O conceito de inteligência emocional foi usado pela primeira vez pelos estudiosos americanos Peter Salovey e John Mayer no ano de 1990. Graças às pesquisas de Edward Thorndike sobre inteligência social no início do século XX.
O conceito deriva da teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner. A teoria promoveu significativa mudança de paradigma na aprendizagem, a partir da década de 1980.
Mas foi com o psicólogo americano Daniel Goleman que o conceito se popularizou e ganhou todo o mundo na década de 1990. Goleman difundiu e ampliou o debate, destacando a importância da expressão consciente das emoções.
As pesquisas sobre inteligência emocional mostram que seu desenvolvimento está atrelado à percepção das emoções de si e do outro. Assim, essa inteligência é capaz de facilitar a ação e o gerenciamento da linguagem emocional.
Podemos entender inteligência emocional como a habilidade de compreender as próprias emoções, regulá-las e também compreender as do outro, promovendo crescimento pessoal e na vida em sociedade.
No ambiente de trabalho, a inteligência emocional passou a ser cada vez mais demandada e difundida. Além de ser determinante nas boas relações interpessoais e desenvolvimento profissional.
Na escola não é diferente! A BNCC, por exemplo, evidencia a importância da dimensão socioemocional no ensino. Formar bons estudantes implica estimular também o desenvolvimento da inteligência emocional em alunos e educadores.
Cabe à gestão o papel de estimular um trabalho formativo em torno da inteligência emocional na escola. Mas antes disso, vale perguntar: como o gestor pode se aprimorar e promover a inteligência emocional na sua própria gestão escolar?
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Inteligência emocional no trabalho e para gestores escolares
Investir na inteligência emocional no trabalho significa lidar com desafios e situações adversas com maior serenidade. É uma tarefa importante e demanda estudo, prática e acolhimento.
O equilíbrio ao vivenciar situações de crise é uma das vantagens de um gestor com inteligência emocional na escola. Além disso, outras qualidades são observadas como capacidade de mediação, objetividade, empatia, entre outras.
Um bom líder é capaz de criar um ambiente saudável onde todos à sua volta são estimulados a trabalhar suas emoções e a zelar por qualidades interpessoais. O gestor escolar precisa ser experiente em lidar com emoções e gerenciar conflitos.
Como a escola é um espaço múltiplo e diverso, a gestão deve acolher as diferenças entre os grupos. Além de criar combinados coletivos, mas também saber a hora de flexibilizá-los.
Para isso, que tal procurar cursos na área que possam ajudar nessa tarefa? Ou dedicar momentos regulares para se aprofundar nesse tema na formação da gestão escolar? Há muitos programas socioemocionais de qualidade destinados às escolas e que podem ser estendidos à gestão escolar.
Inteligência emocional também se aprende por diferentes experiências, pelo estudo e, principalmente, pela aplicação dos aprendizados na prática. O que o gestor escolar não pode esquecer é de acolher a si nos desafios do dia a dia.
Como desenvolver a inteligência emocional na escola?
Aplicar uma pesquisa diagnóstica pode ser um dos primeiros passos para criar ações de promoção da inteligência emocional na escola. A pesquisa pode avaliar o quanto a questão já está amadurecida no cotidiano e acolhendo diferentes realidades.
Para isso, gestores precisam de um olhar clínico sobre os dados pesquisados. Com o resultado, é possível avaliar o quadro e entender a validade de cursos e programas disponíveis para implementar na escola.
A gestão precisa ser sensível para mapear conflitos recorrentes, ouvir as diferentes partes e observar comportamentos comuns no ambiente escolar. Além de colher evidências sobre inteligência emocional de alunos e professores.
Com os educadores, o trabalho de inteligência emocional pode se concentrar nos encontros de formação continuada. Ele pode ainda ser complementado em cursos, conversas e rotinas estabelecidas entre o grupo.
Já entre os estudantes, o aprendizado pode ser estimulado em sala de aula, com estudos dirigidos e até disciplinas específicas que desenvolvam habilidades socioemocionais. Mas também nos pátios e corredores da escola, logo atividades extracurriculares são bem-vindas.
Outra dica: conectar inteligência emocional às experiências coletivas e transversais promovidas na escola. Elas podem ser conectadas com as que se relacionam com a arte e o lazer, trazendo excelentes resultados.
Em resumo, algumas estratégias importantes são:
Realizar projetos de educação emocional em várias disciplinas, voltados a alunos e educadores.
Contar com apoio de psicopedagogos e psicólogos dentro do quadro de educadores da escola.
Dedicar momentos coletivos ao cultivo de práticas de saúde mental em toda a escola.
Estimular práticas artísticas e desportivas na escola.
Destinar horários dentro das atividades curriculares da escola para disciplinas de caráter socioemocional.
Investir tempo e qualidade no componente de Projeto de vida, destinado aos estudantes do Ensino Médio.
Indicar livros para toda comunidade escolar, com foco em inteligência socioemocional.
Criar grupos de estudo entre docentes e membros da equipe gestora sobre o tema.
Implementar programas de educação socioemocional que façam sentido para a realidade da escola.
Investir em experiências concretas, com foco em cidadania, que possam impactar e sensibilizar estudantes e educadores. Por exemplo: palestras com especialistas, rodas de conversa, oficinas, campanhas sociais e outras.
Inteligência emocional na escola: o que não pode ficar de fora
Que elementos não podem deixar de ser contemplados no trabalho com a inteligência emocional na escola? Dentre algumas possibilidades, que podem ser adaptadas para cada contexto, indicamos:
Conhecimento das emoções
Conhecer as emoções e ser capaz de identificá-las é uma das principais bases do desenvolvimento da inteligência emocional. E isso pode ser estimulado desde a infância.
Pode ser que esse processo seja lento, a depender de fatores internos, externos e relações familiares. Mas a escola não pode desistir dos estudantes, pelo contrário, vale criar condições facilitadoras e dispor de recursos para ajudar nesse processo.
Empatia
Empatia é a capacidade de perceber e ser sensível ao outro. Como um espaço de acolhimento da diversidade, cultivar empatia na escola é fundamental.
Ela pode ser cognitiva ou emocional, mas acima de tudo precisa estar presente nas relações entre estudantes, educadores e gestores.
Autocontrole das emoções
Um dos aspectos mais trabalhados na inteligência emocional é o autocontrole das emoções. Esse controle não significa reprimi-las, mas sim percebê-las e dominá-las nas ações do dia a dia.
Para isso, um dos passos mais importantes é identificar e acolher o que for sentido, nomeando as emoções, para entender como regulá-las de forma mais consciente.
Relações saudáveis
Cabe à gestão criar um clima propício ao diálogo e à construção de relações saudáveis entre estudantes, educadores e famílias. Além de zelar pela saúde mental de quem faz a escola acontecer diariamente.
Isso significa criar oportunidades de convivência, de trocas, de escuta e respeito no ambiente escolar. Conflitos fazem parte e não podem ser evitados, afinal de contas também possibilitam crescimento e fazem parte de relações saudáveis.
Mas com uma gestão presente, sensível e comprometida, o clima pode favorecer a resolução de problemas e aprendizado da inteligência emocional na escola.
Referências e inspirações
A escola é parte marcante da vida de estudantes e educadores que cruzam suas salas de aula e espaços de interação.
É nela que nascem muitas das melhores referências e inspirações! É comum que educadores e gestores escolares se tornem exemplos na vida de crianças e jovens.
Que tal fortalecer os bons exemplos e valorizar aqueles e aquelas cuja inteligência emocional na escola é motivo de admiração? Essas boas influências podem inspirar muito mais gente e jamais serem esquecidas.
Valorize cada ação inspiradora, para multiplicar essas práticas e sensibilizar quem faz parte da comunidade. A escola também é incentivo e afeto!
Gestor, esperamos que o conteúdo inspire o trabalho com a inteligência emocional na escola. Esperamos que sua instituição seja sempre mais rica em saúde mental e empatia.
Aproveite e baixe nosso e-book exclusivo com Rossandro Klinjey, um dos grandes especialistas no tema no Brasil!
Inteligência emocional no trabalho e para gestores escolares
Investir na inteligência emocional no trabalho significa lidar com desafios e situações adversas com maior serenidade. É uma tarefa importante e demanda estudo, prática e acolhimento.
O equilíbrio ao vivenciar situações de crise é uma das vantagens de um gestor com inteligência emocional na escola. Além disso, outras qualidades são observadas como capacidade de mediação, objetividade, empatia, entre outras.
Um bom líder é capaz de criar um ambiente saudável onde todos à sua volta são estimulados a trabalhar suas emoções e a zelar por qualidades interpessoais. O gestor escolar precisa ser experiente em lidar com emoções e gerenciar conflitos.
Como a escola é um espaço múltiplo e diverso, a gestão deve acolher as diferenças entre os grupos. Além de criar combinados coletivos, mas também saber a hora de flexibilizá-los.
Para isso, que tal procurar cursos na área que possam ajudar nessa tarefa? Ou dedicar momentos regulares para se aprofundar nesse tema na formação da gestão escolar? Há muitos programas socioemocionais de qualidade destinados às escolas e que podem ser estendidos à gestão escolar.
Inteligência emocional também se aprende por diferentes experiências, pelo estudo e, principalmente, pela aplicação dos aprendizados na prática. O que o gestor escolar não pode esquecer é de acolher a si nos desafios do dia a dia.
Como desenvolver a inteligência emocional na escola?
Aplicar uma pesquisa diagnóstica pode ser um dos primeiros passos para criar ações de promoção da inteligência emocional na escola. A pesquisa pode avaliar o quanto a questão já está amadurecida no cotidiano e acolhendo diferentes realidades.
Para isso, gestores precisam de um olhar clínico sobre os dados pesquisados. Com o resultado, é possível avaliar o quadro e entender a validade de cursos e programas disponíveis para implementar na escola.
A gestão precisa ser sensível para mapear conflitos recorrentes, ouvir as diferentes partes e observar comportamentos comuns no ambiente escolar. Além de colher evidências sobre inteligência emocional de alunos e professores.
Com os educadores, o trabalho de inteligência emocional pode se concentrar nos encontros de formação continuada. Ele pode ainda ser complementado em cursos, conversas e rotinas estabelecidas entre o grupo.
Já entre os estudantes, o aprendizado pode ser estimulado em sala de aula, com estudos dirigidos e até disciplinas específicas que desenvolvam habilidades socioemocionais. Mas também nos pátios e corredores da escola, logo atividades extracurriculares são bem-vindas.
Outra dica: conectar inteligência emocional às experiências coletivas e transversais promovidas na escola. Elas podem ser conectadas com as que se relacionam com a arte e o lazer, trazendo excelentes resultados.
Em resumo, algumas estratégias importantes são:
Realizar projetos de educação emocional em várias disciplinas, voltados a alunos e educadores.
Contar com apoio de psicopedagogos e psicólogos dentro do quadro de educadores da escola.
Dedicar momentos coletivos ao cultivo de práticas de saúde mental em toda a escola.
Estimular práticas artísticas e desportivas na escola.
Destinar horários dentro das atividades curriculares da escola para disciplinas de caráter socioemocional.
Investir tempo e qualidade no componente de Projeto de vida, destinado aos estudantes do Ensino Médio.
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Investir em experiências concretas, com foco em cidadania, que possam impactar e sensibilizar estudantes e educadores. Por exemplo: palestras com especialistas, rodas de conversa, oficinas, campanhas sociais e outras.
Inteligência emocional na escola: o que não pode ficar de fora
Que elementos não podem deixar de ser contemplados no trabalho com a inteligência emocional na escola? Dentre algumas possibilidades, que podem ser adaptadas para cada contexto, indicamos:
Conhecimento das emoções
Conhecer as emoções e ser capaz de identificá-las é uma das principais bases do desenvolvimento da inteligência emocional. E isso pode ser estimulado desde a infância.
Pode ser que esse processo seja lento, a depender de fatores internos, externos e relações familiares. Mas a escola não pode desistir dos estudantes, pelo contrário, vale criar condições facilitadoras e dispor de recursos para ajudar nesse processo.
Empatia
Empatia é a capacidade de perceber e ser sensível ao outro. Como um espaço de acolhimento da diversidade, cultivar empatia na escola é fundamental.
Ela pode ser cognitiva ou emocional, mas acima de tudo precisa estar presente nas relações entre estudantes, educadores e gestores.
Autocontrole das emoções
Um dos aspectos mais trabalhados na inteligência emocional é o autocontrole das emoções. Esse controle não significa reprimi-las, mas sim percebê-las e dominá-las nas ações do dia a dia.
Para isso, um dos passos mais importantes é identificar e acolher o que for sentido, nomeando as emoções, para entender como regulá-las de forma mais consciente.
Relações saudáveis
Cabe à gestão criar um clima propício ao diálogo e à construção de relações saudáveis entre estudantes, educadores e famílias. Além de zelar pela saúde mental de quem faz a escola acontecer diariamente.
Isso significa criar oportunidades de convivência, de trocas, de escuta e respeito no ambiente escolar. Conflitos fazem parte e não podem ser evitados, afinal de contas também possibilitam crescimento e fazem parte de relações saudáveis.
Mas com uma gestão presente, sensível e comprometida, o clima pode favorecer a resolução de problemas e aprendizado da inteligência emocional na escola.
Referências e inspirações
A escola é parte marcante da vida de estudantes e educadores que cruzam suas salas de aula e espaços de interação.
É nela que nascem muitas das melhores referências e inspirações! É comum que educadores e gestores escolares se tornem exemplos na vida de crianças e jovens.
Que tal fortalecer os bons exemplos e valorizar aqueles e aquelas cuja inteligência emocional na escola é motivo de admiração? Essas boas influências podem inspirar muito mais gente e jamais serem esquecidas.
Valorize cada ação inspiradora, para multiplicar essas práticas e sensibilizar quem faz parte da comunidade. A escola também é incentivo e afeto!
Gestor, esperamos que o conteúdo inspire o trabalho com a inteligência emocional na escola. Esperamos que sua instituição seja sempre mais rica em saúde mental e empatia.
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