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Gestão da Educação Pública: indicadores para Secretarias
Gestão da Educação Pública: indicadores para Secretarias
82,9% dos brasileiros estão matriculados em instituições públicas. Desde a creche até o ensino médio, mais de 35 milhões de jovens e crianças estão em instituições municipais, estaduais ou federais, é o que aponta o Censo Escolar de 2021.
O número é alto, mas não é uma surpresa. Isso porque desde 2005, a taxa de brasileiros matriculados em instituições públicas se mantém acima de 80%. Isso quer dizer que o futuro da educação do país está nas mãos da educação pública.
Neste post reunimos, então, três indicadores de desempenho que estão no dia a dia da Secretaria de Educação trazendo contextualização e dicas práticas para auxiliar a gestão escolar pública no cenário local e nacional.
Primeiro indicador: o Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é fundamental e o principal marcador para sabermos como está o ensino em todo o território nacional e, dessa forma, traçar diagnóstico, metas e levantar pontos de melhoria por todo o país.
O levantamento do Ideb é feito de dois em dois anos e é calculado a partir de dados do Censo Escolar, a respeito do rendimento dos estudantes, e das médias de desempenho em exames aplicados pelo Inep a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
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Segundo indicador: o analfabetismo
“No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos).” (Fonte: IBGE Educa)
De acordo com o IBGE, o nordeste, por exemplo, concentra 13,9% da população analfabeta acima de 15 anos de idade. O norte é a segunda região do Brasil com maior população analfabeta, estando com 7,6% da sua população nessa situação.
Um cenário ainda mais preocupante, em relação à população geral, aponta o levantamento, é que a taxa de analfabetismo para as pessoas pretas ou pardas (8,9%) é mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (3,6%).
Saber a taxa de analfabetismo da região em que a Secretaria de Educação atua e é responsável é extremamente necessário para elaborar planos de ação, estruturar o uso do recurso público, conscientizar e treinar equipes para atuação e reversão desse cenário.
Terceiro indicador: evasão escolar
O segundo trimestre de 2021 foi marcado por um aumento de 171% de evasão escolar entre crianças e jovens de 6 a 14 anos, se comparado com o mesmo período de 2019, é o que afirma o levantamento da Pnad Contínua do segundo trimestre de 2021. Isso significa que 244 mil crianças e jovens nessa faixa etária estavam fora das escolas nesse período.
Muito desse aumento pode ter responsabilidade atribuída à pandemia da Covid-19. De acordo com o Censo Escolar da Educação Brasileira 2021, divulgado pelo Inep, metade dos estudantes da rede pública de ensino abandonou a escola em 2020. Por isso, é necessário políticas educacionais que garantam uma educação de qualidade em todo serviço público.
Leia também: Como evitar a evasão escolar?
Evasão e defasagem escolar
Uma das causas que pode levar à evasão escolar é a defasagem, ou seja, quando os conhecimentos de um estudante não correspondem ao seu ano escolar.
A defasagem escolar pode também ser entendida como a distorção idade-série. De acordo com esse índice, um aluno apresenta desafagem escolar se está a duas séries atrasadas em relação a sua idade. Tudo isso impacta diretamente nos índices de evasão escolar.
Confira também nossa entrevista exclusiva com a especilista em defasagem escolar Claudia Costin!
Tecnologias de informação e comunicação na rede pública
Estar conectado ainda é um desafio para a rede pública de educação. Segundo o Censo Escolar 2020, 25% das escolas públicas do Brasil não têm acesso à internet.
Ainda, dentre as escolas que possuem conexão, 70% dos professores relatam sentir falta de utilizar o recurso em suas atividades devido a baixa qualidade e velocidade da mesma, é o que aponta a Pesquisa realizada pela Comitê Gestor da Internet do Brasil.
Sabendo dessa realidade, como as Secretarias de Educação podem mudar o cenário e facilitar o acesso à tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas?
Gestor, esperamos que nosso texto tenha esclarecido sobre os principais indicadores para a Gestão da Educação Pública. Aproveite e baixe gratuitamente nosso Guia do Engajamento Escolar!
Segundo indicador: o analfabetismo
“No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos).” (Fonte: IBGE Educa)
De acordo com o IBGE, o nordeste, por exemplo, concentra 13,9% da população analfabeta acima de 15 anos de idade. O norte é a segunda região do Brasil com maior população analfabeta, estando com 7,6% da sua população nessa situação.
Um cenário ainda mais preocupante, em relação à população geral, aponta o levantamento, é que a taxa de analfabetismo para as pessoas pretas ou pardas (8,9%) é mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (3,6%).
Saber a taxa de analfabetismo da região em que a Secretaria de Educação atua e é responsável é extremamente necessário para elaborar planos de ação, estruturar o uso do recurso público, conscientizar e treinar equipes para atuação e reversão desse cenário.
Terceiro indicador: evasão escolar
O segundo trimestre de 2021 foi marcado por um aumento de 171% de evasão escolar entre crianças e jovens de 6 a 14 anos, se comparado com o mesmo período de 2019, é o que afirma o levantamento da Pnad Contínua do segundo trimestre de 2021. Isso significa que 244 mil crianças e jovens nessa faixa etária estavam fora das escolas nesse período.
Muito desse aumento pode ter responsabilidade atribuída à pandemia da Covid-19. De acordo com o Censo Escolar da Educação Brasileira 2021, divulgado pelo Inep, metade dos estudantes da rede pública de ensino abandonou a escola em 2020. Por isso, é necessário políticas educacionais que garantam uma educação de qualidade em todo serviço público.
Leia também: Como evitar a evasão escolar?
Evasão e defasagem escolar
Uma das causas que pode levar à evasão escolar é a defasagem, ou seja, quando os conhecimentos de um estudante não correspondem ao seu ano escolar.
A defasagem escolar pode também ser entendida como a distorção idade-série. De acordo com esse índice, um aluno apresenta desafagem escolar se está a duas séries atrasadas em relação a sua idade. Tudo isso impacta diretamente nos índices de evasão escolar.
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Estar conectado ainda é um desafio para a rede pública de educação. Segundo o Censo Escolar 2020, 25% das escolas públicas do Brasil não têm acesso à internet.
Ainda, dentre as escolas que possuem conexão, 70% dos professores relatam sentir falta de utilizar o recurso em suas atividades devido a baixa qualidade e velocidade da mesma, é o que aponta a Pesquisa realizada pela Comitê Gestor da Internet do Brasil.
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