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educacao
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Ao iniciarmos uma situação de aprendizagem na escola, pensamos: vamos começar pelo começo, certo? Então, pensamos “onde é o começo?” E percebemos que, para cada estudante, esse começo está num lugar diferente, num momento diferente. Os alunos trazem conhecimento prévio, contextos familiares, vivências afetivas e cognitivas muito diversas entre si.
Começar a ensinar um conceito novo partindo de onde o professor acredita ser o início pode ser extremamente desafiador para uns e facílimo e desinteressante para outros…. E, nesses casos, haja aluno disperso em aula! Culpa do professor? Culpa dos alunos? Do conteúdo, que é muito chato? É possível, mas há grandes chances de ser um reflexo da nossa didática.
Podemos repensar e começar pelo começo de cada um: levantando o que o estudante já conhece sobre esse novo tema, o que cada um já ouviu falar sobre esse conceito ou esse novo procedimento! Que sentidos esses estudantes já têm construído sobre o assunto apresentado? Ou seja, qual o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto.
O conhecimento prévio possibilita a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado pelo professor.
Essa prática didática, de acionar o conhecimento prévio, muito discutida em reuniões pedagógicas e de pais, não é apenas uma escolha que reflete a escuta do professor, é muito mais que isso. O conhecimento prévio possibilita a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado pelo professor, no decorrer do processo. E como podemos fazer isso de forma significativa?