Ler é muito mais do que passar os olhos pelas palavras. Ler é, antes de tudo, interação. É por meio da leitura que o aluno pode compreender o contexto em que está inserido. Além disso, a leitura permite o desenvolvimento do pensamento crítico e crescimento emocional. Sendo assim, se a sua escola deseja atuar na formação de cidadãos mais conscientes, é essencial se preocupar com as habilidades de leitura dos alunos.
Desenvolver habilidades de leitura vai além do processo de decodificar palavras. Afinal, a leitura aciona os conhecimentos prévios dos alunos, que possibilitam a construção de novos conceitos na relação com os textos. Pois os textos, enquanto discursos, são carregados de diferentes vozes, com distintos pontos de vista e definidos pela esfera de circulação.
No âmbito escolar, o ato de ler envolve diferentes áreas do conhecimento e não somente as disciplinas da Língua Portuguesa. Isso reforça ainda mais a necessidade de garantir que a leitura seja desenvolvida para que o aluno construa seu senso crítico. Além disso, é importante sobretudo para que o aluno se veja como agente transformador do mundo.
Continue a leitura e entenda melhor como analisar as habilidades de leitura desenvolvidas pelos seus alunos!
A importância de gêneros e temas diversos em linguagem adequada
O trabalho com a leitura de diferentes gêneros textuais é importante. Afinal, isso habilita o aluno para atuar, interagir, argumentar e promover mudanças na sociedade. Além disso, esse trabalho possibilita os alunos entenderem que os textos possuem diferentes organizações, estilos, composições de acordo com as situações de comunicação.
Cabe ao professor, com o apoio da coordenação pedagógica, possibilitar o acesso do aluno a esses textos de diferentes gêneros. Para isso, é essencial promover discussões acerca do uso e das funções sócio-comunicativas dos conteúdos trabalhados. A leitura deve ser abrangente, atual e engajadora para motivar os estudantes sobre diversos temas. Assim, ela deve ser uma oportunidade de criar e recriar pensamentos a partir do que foi lido.
Oferecer textos em linguagem adequada ao público infantojuvenil e desenvolver atividades que fomentam e mapeiam as habilidades de leitura é fundamental. Assim, é possível localizar lacunas de aprendizagem e propor intervenções para que o aluno avance na sua capacidade leitora.
Habilidades de leitura a serem analisadas
É fundamental a mediação do professor na construção de perguntas e intervenções que façam o aluno voltar ao texto e desenvolver diferentes habilidades de um leitor proficiente. Podemos nomear essas habilidades também como descritores, segundo documento do INEP, critérios usados para nas avaliações externas, como a prova Brasil por exemplo. Entre elas, estão, por exemplo:
localizar informações explícitas em um texto;
distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;
estabelecer relações lógica-discursivas presentes no texto;
inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Para avaliar a capacidade do estudante de localizar uma informação explícita no texto, por exemplo, é necessário criar uma questão que não necessite de inferências ou interpretações para ser respondida. O aluno deve ser capaz de voltar ao texto e encontrar uma informação que está clara e objetiva.
Além disso, o professor pode, também, oferecer textos que sejam ricos em recursos coesivos para que o aluno possa trabalhar a lógica entre as ideias de um texto. Dessa forma, é possível avaliar os descritores do tópico referente à coerência e coesão no processamento do texto.
O auxílio da tecnologia
A tecnologia pode ser um grande auxílio no mapeamento do desenvolvimento leitor dos estudantes. Algumas ferramentas tecnológicas fornecem relatórios com o desempenho dos alunos de forma prática, parametrizada e eficiente — facilitando o mapeamento individual e em grande escala.
Os jogos digitais também podem ajudar a mapear as habilidades de leitura dos alunos. Os games despertam o interesse e permitem que o público infantojuvenil leia textos jornalísticos, por exemplo, e façam conexões com a sua realidade. As próprias plataformas fornecem dados semanais de acompanhamento continuado para os professores.
Para elevar a qualidade do ensino, é preciso mapear as habilidades de leitura dos alunos e desenvolver atividades e projetos personalizados de mediação para que os alunos avancem. Assim, as chances de aprendizado aumentam e as aulas tornam-se dinâmicas e engajadoras, para que todos possam alcançar a proficiência leitora esperada.
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Habilidades de leitura a serem analisadas
É fundamental a mediação do professor na construção de perguntas e intervenções que façam o aluno voltar ao texto e desenvolver diferentes habilidades de um leitor proficiente. Podemos nomear essas habilidades também como descritores, segundo documento do INEP, critérios usados para nas avaliações externas, como a prova Brasil por exemplo. Entre elas, estão, por exemplo:
localizar informações explícitas em um texto;
distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;
estabelecer relações lógica-discursivas presentes no texto;
inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Para avaliar a capacidade do estudante de localizar uma informação explícita no texto, por exemplo, é necessário criar uma questão que não necessite de inferências ou interpretações para ser respondida. O aluno deve ser capaz de voltar ao texto e encontrar uma informação que está clara e objetiva.
Além disso, o professor pode, também, oferecer textos que sejam ricos em recursos coesivos para que o aluno possa trabalhar a lógica entre as ideias de um texto. Dessa forma, é possível avaliar os descritores do tópico referente à coerência e coesão no processamento do texto.
O auxílio da tecnologia
A tecnologia pode ser um grande auxílio no mapeamento do desenvolvimento leitor dos estudantes. Algumas ferramentas tecnológicas fornecem relatórios com o desempenho dos alunos de forma prática, parametrizada e eficiente — facilitando o mapeamento individual e em grande escala.
Os jogos digitais também podem ajudar a mapear as habilidades de leitura dos alunos. Os games despertam o interesse e permitem que o público infantojuvenil leia textos jornalísticos, por exemplo, e façam conexões com a sua realidade. As próprias plataformas fornecem dados semanais de acompanhamento continuado para os professores.
Para elevar a qualidade do ensino, é preciso mapear as habilidades de leitura dos alunos e desenvolver atividades e projetos personalizados de mediação para que os alunos avancem. Assim, as chances de aprendizado aumentam e as aulas tornam-se dinâmicas e engajadoras, para que todos possam alcançar a proficiência leitora esperada.
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