Como articular o físico e o digital de modo construtivo e inovador em processos educativos? Nesse post, falaremos sobre a experiência figital na escola e da transformação digital nas instituições de ensino. Confira:
O que é figital?
O termo figital é a fusão das palavras "físico" e "digital". O conceito surgiu para explicar um mundo onde a realidade virtual e material se conectam.
Você já deve ter passado por alguma dessas experiências:
Ao chegar em um restaurante, percebeu que o cardápio estava disponível através de um QR code? Participou de um evento presencial que tinha parte do público assistindo e interagindo pela internet? Ou, quem sabe, fez uma compra na rua e “fez um pix” para a loja?
Esses são exemplos simples de como a experiência figital acontece no mundo contemporâneo. Ela pode estar presente em diversas atividades e momentos da nossa vida, inclusive em situações mais complexas, como as de ensino e aprendizagem.
Qual é a importância do figital na educação?
Ao longo dos últimos anos, as tecnologias digitais da informação e comunicação estão cada vez mais presentes na escola. As chamadas TDICs são incorporadas ao processo de aprendizagem para promover as metodologias ativas. Além de despertar maior interesse do estudante e desenvolver a sua autonomia.
Além disso, a inclusão e alfabetização digital de toda a sociedade civil é uma pauta urgente! Por isso, oportunizar o uso crítico e responsável das tecnologias digitais na escola é fundamental. Inclusive, a Base Nacional Comum Curricular destaca essa necessidade na competência geral 5:
"Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)
Nesse sentido, a experiência figital pode ser uma grande aliada na promoção do letramento digital na escola. E mais! Combinar elementos físicos e digitais pode proporcionar vivências de aprendizagem engajadoras e significativas nas mais diversas áreas do conhecimento.
Leia também: [On/Off] O digital e o físico como aliados
Como aplicar o mundo figital na escola?
O figital oferece novos caminhos para a aprendizagem. O uso de tecnologias educacionais e outras ferramentas digitais pode viabilizar atividades mais dinâmicas, personalizadas e levar o ensino para além dos muros da escola!
Confira a seguir as nossas reflexões e dicas sobre a experiência figital na sala de aula:
1 - O ensino híbrido e o figital
O hibridismo possibilita a combinação de momentos de ensino remoto e presencial. Mas vale lembrar: essa metodologia de ensino não se resume simplesmente à presença da tecnologia em processos educativos.
Ensinar de modo híbrido não é simplificar o processo de ensino e aprendizagem, pelo contrário; ele se torna ainda mais complexo e aprofundado!
Por isso, gestores escolares não podem esquecer que esse tipo de ensino requer uma estrutura bem consolidada. O planejamento para a implementação do ensino híbrido deve considerar pontos como:
A seleção dos recursos e plataformas digitais adequados à realidade da escola;
A reestruturação de currículos, métodos avaliativos e propostas de aprendizagem;
A formação continuada da equipe docente, para que se apropriem das tecnologias e plataformas digitais que serão utilizadas.
Além disso, vale ressaltar que ensino híbrido e figital não são sinônimos, ainda que tenham características semelhantes.
O ensino híbrido se refere à alternância entre atividades presenciais e online. Enquanto o figital propõe a inserção de elementos digitais na experiência de aprendizagem presencial. Por exemplo:
O ensino híbrido pode ser alcançado na metodologia da sala de aula invertida. Nela, os estudantes assistem às aulas gravadas e, em sala, aplicam o aprendizado em atividades presenciais.
O figital é a utilização de elementos digitais durante essa atividade. Pode ser o uso de um QR code para acessar um vídeo ou livro através do celular. Ou visitar uma exposição virtual através do Google Arts & Culture ou ainda usar uma plataforma gamificada.
2 - Tecnologia e plataformas educacionais
Definir quais plataformas educacionais incorporar ao currículo escolar não é tarefa fácil! No entanto, não há dúvidas: as plataformas educacionais e outras ferramentas digitais são indispensáveis para trazer o figital para a escola.
Como vimos anteriormente, a presença da tecnologia na educação é uma forma de atender às demandas contemporâneas de letramento digital, midiático e formação integral do cidadão.
A experiência figital através de plataformas educacionais pode se dar de muitas formas. Listamos abaixo algumas dicas:
Uma viagem ao redor do mundo
Imagina só navegar pelo planeta terra em tempo real? Ou visitar recursos naturais em diversas partes do mundo? As ferramentas da plataforma Google Earth podem complementar aulas expositivas de geografia e outros conteúdos das ciências naturais.
Incentive a mão na massa (e no celular)!
A produção de conteúdo digital através de apps no celular pode ser uma boa experiência de culminância nas aulas de diversas disciplinas.
Seja um vídeo ou uma imagem, o mural digital do Padlet é uma ótima forma de registrar, divulgar e compartilhar em tempo real as vivências presenciais na sala de aula, dinâmicas em feiras literárias ou de ciências.
O livro digital e a contação de histórias
Já pensou em projetar um livro digital em uma parede? Essa é uma ótima forma de contar histórias, especialmente com turmas de educação infantil ou anos iniciais.
Aqui na Árvore, incentivamos educadores a realizarem leituras de forma compartilhada durante as aulas presenciais. Essa é uma oportunidade para estabelecer laços de afeto por meio das histórias. Após a leitura, uma oficina de criação é uma ótima pedida!
Gamificação: aprendizado e diversão!
A gamificação é a utilização de elementos de jogos para gerar engajamento dos alunos nas mais diversas disciplinas. Gamificar é traçar um caminho lúdico e divertido em direção a um fim pedagógico! Que tal elaborar um quiz-relâmpago para aplicar no final de sua aula? Aplicativos de perguntas e respostas, como o Kahoot, podem proporcionar uma interação especial após uma aula expositiva.
E falando em gamificação… você sabia que a floresta da Árvore contribuiu para dobrar o índice de leitura na plataforma? Por aqui, a gamificação viabiliza o sucesso da formação leitora. Saiba mais aqui!
Esperamos que esse post tenha ajudado nas reflexões sobre a presença do figital na educação. Um abraço e até a próxima!
2 - Tecnologia e plataformas educacionais
Definir quais plataformas educacionais incorporar ao currículo escolar não é tarefa fácil! No entanto, não há dúvidas: as plataformas educacionais e outras ferramentas digitais são indispensáveis para trazer o figital para a escola.
Como vimos anteriormente, a presença da tecnologia na educação é uma forma de atender às demandas contemporâneas de letramento digital, midiático e formação integral do cidadão.
A experiência figital através de plataformas educacionais pode se dar de muitas formas. Listamos abaixo algumas dicas:
Uma viagem ao redor do mundo
Imagina só navegar pelo planeta terra em tempo real? Ou visitar recursos naturais em diversas partes do mundo? As ferramentas da plataforma Google Earth podem complementar aulas expositivas de geografia e outros conteúdos das ciências naturais.
Incentive a mão na massa (e no celular)!
A produção de conteúdo digital através de apps no celular pode ser uma boa experiência de culminância nas aulas de diversas disciplinas.
Seja um vídeo ou uma imagem, o mural digital do Padlet é uma ótima forma de registrar, divulgar e compartilhar em tempo real as vivências presenciais na sala de aula, dinâmicas em feiras literárias ou de ciências.
O livro digital e a contação de histórias
Já pensou em projetar um livro digital em uma parede? Essa é uma ótima forma de contar histórias, especialmente com turmas de educação infantil ou anos iniciais.
Aqui na Árvore, incentivamos educadores a realizarem leituras de forma compartilhada durante as aulas presenciais. Essa é uma oportunidade para estabelecer laços de afeto por meio das histórias. Após a leitura, uma oficina de criação é uma ótima pedida!
Gamificação: aprendizado e diversão!
A gamificação é a utilização de elementos de jogos para gerar engajamento dos alunos nas mais diversas disciplinas. Gamificar é traçar um caminho lúdico e divertido em direção a um fim pedagógico! Que tal elaborar um quiz-relâmpago para aplicar no final de sua aula? Aplicativos de perguntas e respostas, como o Kahoot, podem proporcionar uma interação especial após uma aula expositiva.
E falando em gamificação… você sabia que a floresta da Árvore contribuiu para dobrar o índice de leitura na plataforma? Por aqui, a gamificação viabiliza o sucesso da formação leitora. Saiba mais aqui!
Esperamos que esse post tenha ajudado nas reflexões sobre a presença do figital na educação. Um abraço e até a próxima!