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Educação socioemocional: vantagens para os alunos

Educação socioemocional: vantagens para os alunos

3 min

educação socioemocional na escola

O trabalho com a educação socioemocional nas escolas deixou de ser uma escolha de algumas instituições de ensino que incluíam essa abordagem no planejamento pedagógico de forma mais específica.  

Desde que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi implementada como documento normativo para as escolas de Educação Básica de todo país, a educação socioemocional passou a ganhar importância e robustez nos currículos escolares.

Além disso, os desafios do retorno às aulas presenciais no contexto pós pandemia também têm exigido de toda a comunidade escolar um olhar atento sobre esse aspecto na formação dos estudantes.

Investir em educação socioemocional e perceber os resultados positivos desse trabalho é uma forma de gerar destaque para a escola. Por isso, no texto de hoje, vamos apontar as vantagens para os estudantes que desenvolvem as competências socioemocionais em seu processo de formação na educação básica.

Por que a educação socioemocional é importante?

A BNCC, ao longo de todo o texto, traz os aspectos da educação socioemocional nas 10 competências gerais da educação básica a serem desenvolvidas pelos estudantes. E se hoje as instituições de ensino estão olhando para isso, é porque existe uma necessidade e um objetivo: formar alunos pela via da educação integral, que contemple os diferentes pilares, além do cognitivo.

A educação socioemocional é parte de uma educação integral que olha para o todo no processo formativo. Ou seja, ela visa trabalhar, seja desenvolvendo, seja fortalecendo, as competências que vão favorecer o indivíduo em suas relações com ele mesmo, com os outros e com o mundo.

Além disso, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais são o primeiro passo para a manutenção de uma saúde mental em equilíbrio. Uma pessoa que sabe reconhecer, identificar e lidar com as próprias emoções passa a ter mais recursos para garantir seu estado de bem estar.

Dessa forma, a aprendizagem vai além do campo cognitivo. A escola continua atuando no processo de ensino e aprendizagem voltado para o conteúdo dos diferentes componentes curriculares, mas, em paralelo, atua na educação socioemocional para potencializar esse processo.

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As vantagens para os estudantes

As vantagens da educação socioemocional para os estudantes são diversas e impactam em todas as esferas da vida desse estudante. Vamos pontuar algumas abaixo:

  • Autogestão da aprendizagem: “aprender a aprender” é essencial! Qual o método de estudo funciona melhor para cada perfil de aluno? Autoconhecimento, aqui, é o caminho para que o processo de aprendizagem seja cada vez mais eficiente e, assim, garantir bons resultados nos estudos.

  • Capacidade de fazer boas provas: as provas e avaliações pelas quais qualquer indivíduo passa na vida muitas vezes tiram a pessoa do eixo. Ansiedade e nervosismo podem fazer todo o conhecimento adquirido desaparecer da mente. Por isso, a inteligência socioemocional é fundamental para que o estudante consiga fazer sua autorregulação. Ou seja, ele passa a identificar o que precisa para se sentir seguro na realização de uma prova e como lidar com os sentimentos que surgem.

  • Capacidade de planejamento: além de aprender o que funciona para o seu perfil, o “como funciona” também tem um peso grande no processo. Saber planejar os estudos dentro do tempo disponível, identificar quais os conteúdos precisam de mais ou menos dedicação, são estratégias de uma aprendizagem eficaz.

  • Equilíbrio: por mais que o sucesso do estudante esteja relacionado ao tempo de dedicação aos conteúdos, faz parte da inteligência socioemocional saber equilibrar as diferentes esferas da vida em sociedade. Então, direcionar de forma assertiva, tempo e energia para os estudos, para as relações (amigos, família, etc), para o autocuidado, para o lazer, entre outros aspectos, é o caminho ideal para alcançar bons resultados.

  • Sucesso nas relações: conflitos acontecem em qualquer relação humana. Porém, o tamanho que essas situações ocupam na vida de cada um vai variar de acordo com a inteligência emocional dos envolvidos. Saber se comunicar de forma positiva, saber reconhecer as próprias emoções e o que fazer com cada uma delas é uma forma de manter as relações mais saudáveis e levar uma vida mais harmoniosa em sociedade.

Para os estudantes, o ambiente escolar pode ser extremamente tóxico quando a empatia e o respeito não são mantidos, e essas são competências socioemocionais fundamentais para uma boa convivência e, consequentemente, bons resultados na sala de aula.

As 5 competências socioemocionais

Todas as vantagens citadas acima envolvem diferentes competências socioemocionais. A definição dessas competências não é um consenso para os pesquisadores e educadores. Mas segundo o CASEL (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning) e a BNCC, as 5 principais podem ser definidas como:

1- Autoconsciência: está relacionada ao conhecimento individual. Consciência das aptidões e limitações de cada ser humano.

2- Autogestão: trata-se do gerenciamento das próprias emoções diante de diversas situações, pessoais e profissionais, para uma execução de tarefas eficiente.

3- Consciência social: trata-se do exercício da empatia e do reconhecimento e valorização da diversidade para uma vida saudável em sociedade.

4- Habilidades de relacionamento: estão ligadas a uma comunicação respeitosa, ao exercício da escuta, acolhimento e cooperação.

5- Tomada de decisão responsável: envolve o conhecimento das normas, cuidados com a segurança e padrões éticos da sociedade, além dos interesses pessoais e sociais relacionados.

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Como desenvolver as competências socioemocionais na prática

O processo de desenvolvimento dessas competências pode ser muito diverso, dependendo do perfil do estudante e da prática pedagógica a ser utilizada. Vamos dar algumas dicas a seguir:

  • Leitura: já existem estudos que afirmam que a leitura é promotora de educação socioemocional através dos personagens e de suas vivências na narrativa. Ler, se reconhecer em um personagem ou somente passar a perceber emoções e situações que o leitor nunca vivenciou, amplia o repertório de experiências e desenvolve empatia.

  • Atividades coletivas: trabalhos em dupla ou grupos são fundamentais para que os estudantes exercitem suas habilidades de comunicação e colaboração.

  • Promover o protagonismo e a autonomia: dar voz aos estudantes pode mudar a forma como eles encaram a escola. Eles passam a se sentir contemplados e muito mais responsáveis pelo seu processo de aprendizagem. Considerar seus gostos e interesses na escolha de temas e materiais para as aulas pode ser um primeiro passo transformador.

  • Projetos interdisciplinares: as transformações do mundo tendem a valorizar cada vez mais os profissionais que conseguem unir conhecimentos das diferentes áreas. Por isso, envolver as turmas em propostas pedagógicas que combinem mais de um componente curricular, de forma que os conteúdos se complementem, vai enriquecer a experiência da prática.

Esperamos que esse texto tenha te ajudado a desmistificar a educação socioemocional e pensar em possibilidades de implementação na formação dos estudantes em sua escola. Se quiser se aprofundar mais no tema, baixe o nosso e-book produzido em parceria com Rossandro Klinjey, da Educa. Até a próxima!

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