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leitura
A leitura é um direito dos alunos, sejam crianças ou jovens, assim como ter contato com textos literários e diferentes narrativas. Afinal, somos constituídos de imaginários, histórias, memórias e palavras. Nesse sentido, a formação de leitores é uma prática muito importante, visto que cada livro lido é um universo de novas histórias que se abre.
Ao longo desse material, você poderá acompanhar estratégias de leitura na escola e desafios, organizados por segmento escolar, para formar leitores críticos. Esperamos acolher inquietações de gestores pedagógicos e educadores e estimular a construção de novas práticas de leitura em suas escolas.
Boa leitura!
Qual é o papel da escola na formação de leitores?
No ambiente escolar, ofertar a leitura e criar espaços significativos para a prática da formação de leitores requer condições materiais e sociais específicas. Com isso, o gestor escolar e toda a equipe pedagógica devem garantir esse direito aos seus alunos.
Afinal, no mundo complexo em que vivemos, há diferentes suportes e contextos onde a formação de leitores pode acontecer. Sendo assim, para formar leitores comprometidos, professores e gestores precisam se apropriar dessa diversidade, criando estratégias eficientes na lida com os desafios pedagógicos que ela traz.
Cabe ao gestor escolar, então, o papel de criar condições para que a experiência da leitura na escola, e mesmo fora dela, seja democrática. Ou seja, permitir que alunos e professores participem dessa atividade com prazer e autonomia, originando uma comunidade de leitores.
Por isso, é hora de evitar pensamentos que já não respondem aos desafios do presente, assim como fugir de lugares comuns como “crianças e adolescentes não gostam de ler” ou “não há livros na casa dos alunos”.
Esses desafios de fato podem existir. Mas quando a formação de leitores acontece da melhor forma, eles podem ser facilmente superados.
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Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores na Educação infantil?
O período entre 0 e 6 anos de idade, conhecido como a primeira infância, é decisivo para a formação da criança. É nesse momento em que se dá o contato inicial com a palavra, a imagem e a leitura.
As formas, as cores e os sons vão dando vida ao mundo, e ouvir histórias, no ambiente familiar ou na escola, estimula o desenvolvimento integral do leitor crítico.
Leia também: 5 dicas práticas de como incentivar a leitura infantil
Desafio 1: uma biblioteca para a criança
Nesse momento, a escola e a família compartilham o desafio de constituir uma biblioteca para a primeira infância, com textos de qualidade e riqueza visual. Desde o começo, é importante priorizar, na formação de novos leitores, narrativas e ambientes que contribuam para criar este hábito e que sejam capazes de ajudar a ampliar o universo da criança.
Para isso, é preciso fazer uma boa curadoria desses títulos com um olhar sensível, voltado para as necessidades da criança. Uma estratégia importante para essa fase é ler e reler histórias conhecidas, uma vez que os pequenos gostam muito das repetições.
No entanto, isso não impede a apresentação de novas histórias e narrativas ricas, diversas e inventivas.
Leia também: Livros digitais podem estimular a leitura?
Desafio 2: mediação da leitura
Além de construir uma biblioteca para as crianças e assegurar que elas tenham acesso a narrativas de qualidade literária, é fundamental contar com uma mediação de leitura que incentive sua curiosidade e sua participação. Assim, esse será um momento especial de afeto com a leitura e a formação de leitores.
Para que a mediação ocorra da melhor maneira possível, ofereça mais do que acesso aos livros: disponibilize educadores e recursos a fim de garantir uma mediação cativante e lúdica.
Além de valorizar os mediadores e suas histórias, é preciso aguçar a imaginação das crianças para que a leitura seja também uma experiência estética e conectada à vida de cada uma delas.
Leia também: A importância da contação de histórias para crianças
Desafio 3: professores na formação de leitores
Este desafio está relacionado ao anterior, já que também é essencial formar os mediadores da leitura, de forma que eles consigam criar momentos de envolvimento das crianças em nível cognitivo, afetivo e motor.
Esse especialista, então, deve saber encantar seus leitores, conectando a leitura a situações prazerosas para a criança, sem abrir mão da intencionalidade pedagógica. Enquanto estimula sua curiosidade com perguntas abertas, pode propor desafios que desenvolvam a autonomia e a confiança dos alunos.
Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores no Ensino Fundamental?
O Ensino Fundamental é um período crítico para que o prazer pela leitura seja consolidado, e é ideal que crianças e adolescentes não leiam apenas por obrigação.
Isso traz um grande desafio ao professor para propor textos e estilos diversos, dando ao aluno cada vez mais autonomia para que ele escolha suas leituras. Ao mesmo tempo, ele poderá ampliar seus horizontes de apreciação estética da literatura.
Desafio 4: romper o silêncio e quebrar o peso da “obrigatoriedade”
Valorizar a voz das crianças e dos adolescentes e respeitar suas escolhas de leitura são determinantes na formação de leitores mais comprometidos.
Por isso, inspirar o prazer de ler significa também considerar as afinidades e os gostos de cada estudante, rompendo com o peso da obrigatoriedade da leitura e das cobranças em torno da prática para que ela se torne um momento de alegria e curiosidade.
Leia também: Conceição Evaristo e Daniel Munduruku: dicas de leitura
Desafio 5: a internet é nossa aliada na formação de leitores
Hoje, a leitura aparece nos mais diferentes contextos e formatos na internet e, como a Base Nacional Comum Curricular recomenda, é essencial considerar os gêneros por ela instituídos nas práticas escolares.
Essa medida tem como objetivo aproximar cada vez mais a escola das experiências da sociedade e dos contextos comunicativos experimentados pelos alunos no cotidiano.
As redes sociais fazem parte das vidas de todos nós e são muito utilizadas pelos estudantes. Aproximar a sala de aula da linguagem da internet e usar seus recursos em projetos e diferentes situações de aprendizagem faz com que crianças e jovens vejam sentido e sintam-se mais engajados nessas vivências.
Além disso, levar a internet para dentro da escola facilita o letramento digital e permite que os educandos a utilizem de maneira criativa e crítica. Com isso, os alunos vão ler de forma consciente e eficiente os textos que por ela circulam, exercitando o olhar crítico e a responsabilidade social.
Ouça no Plantando Histórias: Redes sociais no incentivo à leitura
Desafio 6: famílias na escola
Contar com a participação da família na formação de leitores é um dos maiores desafios para educadores e gestores escolares, visto que é comum haver um distanciamento dos responsáveis a partir dos anos finais do ensino fundamental.
A escola precisa definir estratégias para trazer os tutores para perto da escola e fazer com que participem ativamente dos processos de formação de um leitor crítico. Atualmente, é possível contar com recursos tecnológicos como aplicativos e plataformas de comunicação para estreitar essa conexão.
Além disso, que tal pensar em projetos e cursos voltados aos responsáveis a fim de aproximá-los da escola e das descobertas leitoras dos alunos? Pequenas ações podem ajudar a superar esse desafio e até mesmo inspirar neles mesmos o gosto pela leitura.
Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores no Ensino Médio?
A adolescência é uma etapa de vida complexa, é quando o jovem mais precisa de apoio e acolhimento. Afinal, é uma fase de grande evolução pessoal, com questões profundas, dúvidas, anseios e emoções novas.
Além disso, os estudantes do Ensino Médio ainda têm muitas exigências no cotidiano escolar. Como podemos ajudá-los a cultivar os hábitos de leitura neste período?
Desafio 7: como falar com o jovem para incentivar a leitura
Para cativar leitores adolescentes, os livros e as histórias precisam se conectar ainda mais com as vidas e questões que eles estão vivendo. Então, cabe à escola o desafio de falar com os jovens sobre as questões que eles estão refletindo.
Essa comunicação deve ser realizada com respeito e proximidade, abrindo espaço para que os alunos exponham suas ideias. Além de ouvir o que eles têm a dizer, os adultos devem propor ações que tornem o seu cotidiano ainda melhor.
Exercitar o diálogo e valorizar as diferentes formas de ser e dizer é muito importante para a formação de leitores e para aproximar o adolescente da escola. Para isso, é possível realizar uma assembleia com os alunos e escutar o que eles têm a dizer. Em seguida, solicite que eles escolham livros para leitura e criem espaços de troca de ideias.
Lembre-se: é importante integrar a leitura a outras práticas criativas. A BNCC traz diversas sugestões de novas linguagens e atividades conectadas ao adolescente do século XXI. Esses são passos valiosos para aproximá-los ainda mais do universo da leitura.
Leia também: Escuta ativa: como aprender a desenvolver essa habilidade?
Desafio 8: contato com a comunidade
Outro caminho importante para que a formação de leitores seja ainda mais significativa para o público jovem é criar conexões entre os projetos da escola e os da comunidade onde eles vivem, principalmente com a reforma do Novo Ensino Médio.
Esse pode ser um desafio importante para os educadores, já que criar contextos de troca e aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e conectem o adolescente com o mundo não é tarefa fácil, especialmente diante das inúmeras demandas curriculares.
No entanto, construir ações cotidianas que realmente ampliem o escopo de atuação dos alunos e de suas experiências escolares para além da escola significa cultivar uma semente em cada aluno. Essa semente, então, deve ser regada com responsabilidade social e cidadania, transformando histórias e reverberando-as para o ambiente ao seu redor.
Desafio 9: preparar para uma profissão
Um dos grandes desafios para a prática da leitura para educadores e gestores do Ensino Médio é ajudar adolescentes a trilharem seus caminhos de formação profissional e a tomarem suas primeiras decisões quanto à carreira que pretendem seguir.
Essa etapa escolar costuma estar voltada à preparação para vestibulares e exames, e as demandas curriculares cotidianas podem colocar a leitura em um papel coadjuvante. No entanto, é preciso ter atenção para que as provas não sejam o foco exclusivo.
Isso é necessário porque a leitura desempenha um papel indispensável em muitos campos da vida, indo além das provas de admissão às universidades. Os livros ajudam a se posicionar no mundo, tornam os adolescentes mais competentes para dominar os códigos da língua e interpretar diferentes textos, algo imprescindível nos exames e nas situações profissionais.
Além disso, é preciso considerar a importância da formação de leitores para ajudar na idealização de projetos de vida de um(a) jovem, tanto do ponto de vista do sonho e da esperança como do repertório de mundo.
A leitura amplia o horizonte de expectativas, abrindo novas portas e janelas para se descobrir e imaginar mundos possíveis. Criar um projeto de vida demanda tempo, estudo e também, claro, vivências, criatividades, descobertas e sonhos. A leitura possibilita todos esses bons encontros!
Qual é a importância de criar conexões emocionais com a leitura?
A neurociência já comprovou que as conexões emocionais positivas são importantes para a aprendizagem. Nesse sentido, quando a leitura se conecta à, aos afetos e a situações prazerosas, as possibilidades para a formação de leitores são ainda maiores.
Para isso, é preciso romper o silêncio e deixar que as vozes dos estudantes apareçam e se conectem com as histórias lidas. Além disso, criar ambientes onde a leitura na escola esteja ligada a conexões positivas fará toda a diferença na formação de leitores.
Aproveite e assista: Como fazer seus alunos lerem mais
Esperamos que as reflexões sobre esses desafios ajudem na criação de práticas de formação de leitores e no fortalecimento do que vem dando certo na sua escola. Não se esqueça: leitura é transformação, e cada educador que a incentiva entre seus alunos é capaz também de transformar histórias.
Para se dedicar ainda mais à compreensão desse assunto, saiba como acompanhar o desenvolvimento dos seus alunos por meio do diagnóstico de leitura. Você vai entender como pode aprimorar a fluência leitora do corpo discente para ter um processo de aprendizagem ainda mais efetivo.
Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores na Educação infantil?
O período entre 0 e 6 anos de idade, conhecido como a primeira infância, é decisivo para a formação da criança. É nesse momento em que se dá o contato inicial com a palavra, a imagem e a leitura.
As formas, as cores e os sons vão dando vida ao mundo, e ouvir histórias, no ambiente familiar ou na escola, estimula o desenvolvimento integral do leitor crítico.
Leia também: 5 dicas práticas de como incentivar a leitura infantil
Desafio 1: uma biblioteca para a criança
Nesse momento, a escola e a família compartilham o desafio de constituir uma biblioteca para a primeira infância, com textos de qualidade e riqueza visual. Desde o começo, é importante priorizar, na formação de novos leitores, narrativas e ambientes que contribuam para criar este hábito e que sejam capazes de ajudar a ampliar o universo da criança.
Para isso, é preciso fazer uma boa curadoria desses títulos com um olhar sensível, voltado para as necessidades da criança. Uma estratégia importante para essa fase é ler e reler histórias conhecidas, uma vez que os pequenos gostam muito das repetições.
No entanto, isso não impede a apresentação de novas histórias e narrativas ricas, diversas e inventivas.
Leia também: Livros digitais podem estimular a leitura?
Desafio 2: mediação da leitura
Além de construir uma biblioteca para as crianças e assegurar que elas tenham acesso a narrativas de qualidade literária, é fundamental contar com uma mediação de leitura que incentive sua curiosidade e sua participação. Assim, esse será um momento especial de afeto com a leitura e a formação de leitores.
Para que a mediação ocorra da melhor maneira possível, ofereça mais do que acesso aos livros: disponibilize educadores e recursos a fim de garantir uma mediação cativante e lúdica.
Além de valorizar os mediadores e suas histórias, é preciso aguçar a imaginação das crianças para que a leitura seja também uma experiência estética e conectada à vida de cada uma delas.
Leia também: A importância da contação de histórias para crianças
Desafio 3: professores na formação de leitores
Este desafio está relacionado ao anterior, já que também é essencial formar os mediadores da leitura, de forma que eles consigam criar momentos de envolvimento das crianças em nível cognitivo, afetivo e motor.
Esse especialista, então, deve saber encantar seus leitores, conectando a leitura a situações prazerosas para a criança, sem abrir mão da intencionalidade pedagógica. Enquanto estimula sua curiosidade com perguntas abertas, pode propor desafios que desenvolvam a autonomia e a confiança dos alunos.
Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores no Ensino Fundamental?
O Ensino Fundamental é um período crítico para que o prazer pela leitura seja consolidado, e é ideal que crianças e adolescentes não leiam apenas por obrigação.
Isso traz um grande desafio ao professor para propor textos e estilos diversos, dando ao aluno cada vez mais autonomia para que ele escolha suas leituras. Ao mesmo tempo, ele poderá ampliar seus horizontes de apreciação estética da literatura.
Desafio 4: romper o silêncio e quebrar o peso da “obrigatoriedade”
Valorizar a voz das crianças e dos adolescentes e respeitar suas escolhas de leitura são determinantes na formação de leitores mais comprometidos.
Por isso, inspirar o prazer de ler significa também considerar as afinidades e os gostos de cada estudante, rompendo com o peso da obrigatoriedade da leitura e das cobranças em torno da prática para que ela se torne um momento de alegria e curiosidade.
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Desafio 5: a internet é nossa aliada na formação de leitores
Hoje, a leitura aparece nos mais diferentes contextos e formatos na internet e, como a Base Nacional Comum Curricular recomenda, é essencial considerar os gêneros por ela instituídos nas práticas escolares.
Essa medida tem como objetivo aproximar cada vez mais a escola das experiências da sociedade e dos contextos comunicativos experimentados pelos alunos no cotidiano.
As redes sociais fazem parte das vidas de todos nós e são muito utilizadas pelos estudantes. Aproximar a sala de aula da linguagem da internet e usar seus recursos em projetos e diferentes situações de aprendizagem faz com que crianças e jovens vejam sentido e sintam-se mais engajados nessas vivências.
Além disso, levar a internet para dentro da escola facilita o letramento digital e permite que os educandos a utilizem de maneira criativa e crítica. Com isso, os alunos vão ler de forma consciente e eficiente os textos que por ela circulam, exercitando o olhar crítico e a responsabilidade social.
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Desafio 6: famílias na escola
Contar com a participação da família na formação de leitores é um dos maiores desafios para educadores e gestores escolares, visto que é comum haver um distanciamento dos responsáveis a partir dos anos finais do ensino fundamental.
A escola precisa definir estratégias para trazer os tutores para perto da escola e fazer com que participem ativamente dos processos de formação de um leitor crítico. Atualmente, é possível contar com recursos tecnológicos como aplicativos e plataformas de comunicação para estreitar essa conexão.
Além disso, que tal pensar em projetos e cursos voltados aos responsáveis a fim de aproximá-los da escola e das descobertas leitoras dos alunos? Pequenas ações podem ajudar a superar esse desafio e até mesmo inspirar neles mesmos o gosto pela leitura.
Quais estratégias devemos utilizar na formação de leitores no Ensino Médio?
A adolescência é uma etapa de vida complexa, é quando o jovem mais precisa de apoio e acolhimento. Afinal, é uma fase de grande evolução pessoal, com questões profundas, dúvidas, anseios e emoções novas.
Além disso, os estudantes do Ensino Médio ainda têm muitas exigências no cotidiano escolar. Como podemos ajudá-los a cultivar os hábitos de leitura neste período?
Desafio 7: como falar com o jovem para incentivar a leitura
Para cativar leitores adolescentes, os livros e as histórias precisam se conectar ainda mais com as vidas e questões que eles estão vivendo. Então, cabe à escola o desafio de falar com os jovens sobre as questões que eles estão refletindo.
Essa comunicação deve ser realizada com respeito e proximidade, abrindo espaço para que os alunos exponham suas ideias. Além de ouvir o que eles têm a dizer, os adultos devem propor ações que tornem o seu cotidiano ainda melhor.
Exercitar o diálogo e valorizar as diferentes formas de ser e dizer é muito importante para a formação de leitores e para aproximar o adolescente da escola. Para isso, é possível realizar uma assembleia com os alunos e escutar o que eles têm a dizer. Em seguida, solicite que eles escolham livros para leitura e criem espaços de troca de ideias.
Lembre-se: é importante integrar a leitura a outras práticas criativas. A BNCC traz diversas sugestões de novas linguagens e atividades conectadas ao adolescente do século XXI. Esses são passos valiosos para aproximá-los ainda mais do universo da leitura.
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Esse pode ser um desafio importante para os educadores, já que criar contextos de troca e aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e conectem o adolescente com o mundo não é tarefa fácil, especialmente diante das inúmeras demandas curriculares.
No entanto, construir ações cotidianas que realmente ampliem o escopo de atuação dos alunos e de suas experiências escolares para além da escola significa cultivar uma semente em cada aluno. Essa semente, então, deve ser regada com responsabilidade social e cidadania, transformando histórias e reverberando-as para o ambiente ao seu redor.
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Um dos grandes desafios para a prática da leitura para educadores e gestores do Ensino Médio é ajudar adolescentes a trilharem seus caminhos de formação profissional e a tomarem suas primeiras decisões quanto à carreira que pretendem seguir.
Essa etapa escolar costuma estar voltada à preparação para vestibulares e exames, e as demandas curriculares cotidianas podem colocar a leitura em um papel coadjuvante. No entanto, é preciso ter atenção para que as provas não sejam o foco exclusivo.
Isso é necessário porque a leitura desempenha um papel indispensável em muitos campos da vida, indo além das provas de admissão às universidades. Os livros ajudam a se posicionar no mundo, tornam os adolescentes mais competentes para dominar os códigos da língua e interpretar diferentes textos, algo imprescindível nos exames e nas situações profissionais.
Além disso, é preciso considerar a importância da formação de leitores para ajudar na idealização de projetos de vida de um(a) jovem, tanto do ponto de vista do sonho e da esperança como do repertório de mundo.
A leitura amplia o horizonte de expectativas, abrindo novas portas e janelas para se descobrir e imaginar mundos possíveis. Criar um projeto de vida demanda tempo, estudo e também, claro, vivências, criatividades, descobertas e sonhos. A leitura possibilita todos esses bons encontros!
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A neurociência já comprovou que as conexões emocionais positivas são importantes para a aprendizagem. Nesse sentido, quando a leitura se conecta à, aos afetos e a situações prazerosas, as possibilidades para a formação de leitores são ainda maiores.
Para isso, é preciso romper o silêncio e deixar que as vozes dos estudantes apareçam e se conectem com as histórias lidas. Além disso, criar ambientes onde a leitura na escola esteja ligada a conexões positivas fará toda a diferença na formação de leitores.
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Esperamos que as reflexões sobre esses desafios ajudem na criação de práticas de formação de leitores e no fortalecimento do que vem dando certo na sua escola. Não se esqueça: leitura é transformação, e cada educador que a incentiva entre seus alunos é capaz também de transformar histórias.
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