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Nas escolas, uma relação saudável e transparente entre professores e estudantes é fundamental para melhorar o processo de aprendizagem e para incentivar os envolvidos a continuarem evoluindo.
Nesse sentido, uma prática interessante para os docentes é dar um retorno para os alunos sobre o desempenho deles. Mas é importante que o profissional saiba como fazer isso e consiga obter os resultados desejados.
Confira, neste artigo, a importância de um bom feedback e como isso deve ser feito.
Por que é importante dar bons feedbacks?
O feedback é fundamental para que seja possível alinhar a expectativa dos estudantes com a dos professores. Ou seja, com um retorno claro e objetivo, o estudante saberá o que o professor espera e vai procurar melhorar. O diálogo instiga o interesse pelos estudos e a vontade de evoluir e faz com que o discente entenda que o processo de aprendizagem está orientado a ele.
É importante para melhorar as notas dos alunos, mas, acima de tudo, para que ele melhore em pontos fundamentais para a vida. Afinal, esses fatores, se trabalhados, poderão exercer uma influência positiva na futura carreira do estudante.
Também é uma boa prática para perceber falhas no processo de aprendizagem como um todo. Com o diálogo entre o professor e o estudante, é possível notar quais pontos talvez não tenham sido ensinados da melhor forma, ou seja, serve como um retorno para o próprio docente também.
Outra vantagem é a melhora do relacionamento entre o professor e o aluno. Feedbacks ajudam os discentes a compreenderem a real função do docente e a se aproximarem deles, mas também ajudam professores a entenderem melhor seus estudantes para buscar formas mais efetivas de construir conhecimento.
Como dar feedback aos alunos?
1. Reservar um momento para dar feedbacks individuais
Um bom feedback precisa ser claro e objetivo. Para evitar que os seus alunos se sintam constrangidos com a exposição, é importante reservar um horário específico para cada um. Até porque, com uma atenção especial, é possível debater e discutir os pontos necessários sem nenhum tipo de receio.
2. Esclarecer o que motiva as suas opiniões
O professor deve deixar claro o que motiva a reunião. É fundamental expor todos os pontos e ser o mais completo possível para que o estudante entenda o que deve ser melhorado.
3. Mostrar-se aberto a também receber feedbacks
Feedbacks são como vias de mão dupla: o docente oferece um retorno, mas deve abrir oportunidades para receber sugestões de melhora também. O aluno deve se sentir confortável para sugerir e apresentar suas razões. Ambos devem trabalhar juntos para melhorar o aprendizado.
4. Exercer a empatia pelos alunos
Para que a conversa seja eficaz, os professores devem ter empatia. Afinal, isso ajudará a entender o ponto de vista dos alunos e compreender os possíveis motivos que os levaram a cometer os erros. Também é crucial entender as dificuldades que o discente possa ter com a metodologia de ensino. Isso serve como um retorno para o docente a fim de que ele melhore seu trabalho também.
A empatia também ajuda a escolher as palavras que serão usadas e a forma de falar. O objetivo não é fazer com que o discente se sinta mal, mas que reconheça suas limitações e deseje evoluir. Vale destacar que o ideal é que o profissional não se limite a citar somente os erros, mas equilibre com os acertos.
5. Manter o acompanhamento
O retorno não deve acabar na reunião e na conversa somente. É importante também que o professor acompanhe o aluno e verifique se ele está apresentando evolução. Isso serve como um sinalizador para que o docente entenda se o feedback foi suficientemente claro. E para os estudantes, contar com uma atenção frequente faz com que eles se sintam mais confiantes e mais seguros.
Feedbacks constantes são cruciais para o desenvolvimento dos estudantes e para a melhora do processo de aprendizagem. Com isso, é possível engajar professores e alunos, bem como conseguir resultados práticos nas avaliações.